Câmaras frigoríficas voltaram a ser instaladas nos hospitais de Manaus após o aumento de casos de coronavírus, nos últimos dias.
A medida tinha sido adotada durante o ápice da pandemia na capital, em abril do ano passado, que levou o sistema de saúde ao colapso.
Segundo o titular da Secretaria de Saúde, Marcellus Campêllo, a quarta fase do plano de contingência que foi antecipada pelo governo já previa a instalação de câmaras móveis de forma preventiva, nos principais pronto-socorros da cidade para acondicionar os corpos das vítimas de coronavírus.
Na última terça-feira (29), o Amazonas atingiu o maior número de internações em um único dia desde o início da pandemia no Estado com 112 hospitalizações. Até então, isso tinha ocorrido apenas em maio, pico da pandemia.
O governo tem corrido contra o tempo para ampliar leitos clínicos e de UTI nas unidades de saúde em decorrência desse crescimento de casos e sobrecarga dos hospitais, incluindo a rede privada que já está com 100% dos leitos ocupados.
Uma das medidas de emergência cogitadas pelo estado é a implantação de um novo hospital de campanha para conseguir atender a demanda, pois a tendência é o cenário se agravar caso a população não se conscientize e siga as medidas de proteção como usar máscara e álcool em gel, e principalmente evitar aglomerações.