Crédito: Divulgação Na última sexta-feira (29), em Juiz de Fora, Belo Horizonte, policiais receberam uma denuncia anônima afirmando que um homem estava sendo mantido em cárcere e privado em uma fazenda, pela própria família.
De acordo com o delegado Rogério Woyame, “Quando chegamos ao sítio não o encontramos e não vimos nada que chamasse atenção inicialmente. Mas, alguns minutos depois, uma pessoa chegou andando e, quando a abordamos, era a vítima que estavámos procurando. Ele confirmou que foi solto quando o suspeito viu a viatura chegando”.
O homem é usuário de crack, tem várias passagens pela polícia, por roubo e furto, além de muitas vezes ficar agressivo.
Os familiares resolveram prender ele para ver se a vítima se livrava do vicio.
O homem de 32 anos estava em situação deplorável, pois ficou acorrentado por sete dias, ele tinha lesões pelo corpo todo e estava com um braço quebrado.
“Vamos ouvir os familiares e identificar se algum deles o levou para o sítio, em quais circunstâncias isso foi feito ou se algum parente sabia que ele estava passando por essa situação e não fez nada”, ressaltou o delegado do caso.
Segundo Woyame, dois funcionários do sítio que estavam no local também vão responder pelo crime.
“Como eles estavam, de alguma forma, cuidando deste homem, agiram de forma agressiva ou desproporcinal ao acorrentá-lo, eles vão responder pelos crimes de maus-tratos. Ele precisou colocar gesso por causa dessas fraturas e isso classifica o crime, fazendo com que a pena fique de 1 a 4 anos”.
