Uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) mostra que os casos de coronavírus entre os jogadores de futebol á alto.
Os cientistas acreditam que a maioria dos casos estão associados ao contágio através de interações sociais, viagens constantes e transmissão comunitária e não necessariamente pelas interações que acontecem durante uma partida.
Uma das equipes mais afetadas chegou a apresentar 36 casos confirmados, sendo 31 deles em um intervalo de apenas um mês, não foram divulgados quais clubes são.
Coordenador do estudo, o professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Bruno Gualano, relatou que, "a incidência aqui, por volta dos 12%, foi superior à do Catar, cerca de 4%, e a da Dinamarca, de 0,5%".
O estudo conclui que os dados da temporada passada colocam um ponto de interrogação em relação a segurança da realização da temporada 2021 do futebol paulista.
É ressaltado que os atletas infectados podem ser potenciais vetores da doença, e que há negligência com o rastreio de contato de pessoas infectadas para que se consiga impedir a transmissão do vírus.
A federação pontua a diferença entre os protocolos de saúde países, os diferentes momentos da pandemia em cada um deles e a diferente velocidade de transmissão do vírus em cada país.