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Domingo, 22 de dezembro de 2024

Dia da Imprensa; a luta pela liberdade

214 anos depois, a Imprensa ainda luta Liberdade de Imprensa.

01 de jun 2022 - 14h:14 Créditos: Linckon Lopes com Sinpro
Crédito: Linckon Lopes /O Vigilante MS

O Dia de Imprensa é comemorado no dia 1 de junho. Esta data foi escolhida por ser o dia em que se iniciou a veiculação do jornal Correio Braziliense, fundado por Hipólito José da Costa, em 1808. Três meses antes, ele era distribuído de forma clandestina.

Hoje é Dia da Imprensa; conheça a origem da data comemorativa


Antes da Lei Ln.º 9.831 de 1999, que declarou o dia 1 de junho como a data oficial da imprensa, o dia era comemorado em 10 de setembro, pois neste mesmo dia em 1808 ocorreu a primeira distribuição do Jornal Gazeta no Rio de Janeiro, que trazia notícias da corte na época.

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A IMPRENSA AINDA LUTA CONTRA A LIBERDADE

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) já vinha alertando para o fato de que, a partir de 2019, intensificaram as violações à liberdade de imprensa no Brasil, claramente associadas à ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência da República. Em matéria divulgada no fim de janeiro de 2021, a federação afirmava que a violência contra jornalistas havia crescido 105,77% em 2020, com Jair Bolsonaro liderando ataques. Em 2019, foram registrados 208 casos de ataques a veículos de comunicação e a jornalistas. Um aumento de 54,07% em relação a 2018, que registrou 135 ocorrências.

Em 2020, a situação piorou. O levantamento da Fenaj, que é subnotificado, dá conta de que houve uma explosão de violência contra jornalistas e contra a imprensa de um modo geral. Foram registrados 428 episódios, 105,77% a mais do que em 2019. De acordo com o relatório, “ a descredibilização da imprensa, como no ano anterior, foi a violência mais frequente: 152 casos, o que representa 35,51% do total”.

E prossegue: “O presidente Jair Bolsonaro, mais uma vez, foi o principal agressor. Sozinho foi responsável por 175 casos (40,89% do total): 145 ataques genéricos e generalizados a veículos de comunicação e a jornalistas, 26 casos de agressões verbais, um caso de ameaça direta a jornalistas, uma ameaça à TV Globo e dois ataques à FENAJ”.

Além da luta pela liberdade de imprensa e de expressão/opinião, a categoria lutou pela sua inclusão entre os grupos prioritários para a vacinação, depois de longo período foi concedida.

Um levantamento da Fenaj mostra que a Covid-19 mata um jornalista por dia no Brasil. Entre janeiro e abril de 2021, 124 jornalistas perderam a vida para a doença, uma média de 31 por mês, bem acima da média verificada em 2020, com 8,3 óbitos/mês.

Ainda segundo dados de um levantamento realizado pela Fenaj, já são 213 profissionais mortos. Os números fazem parte do “Dossiê Jornalistas Vitimados pela Covid-19”, documento elaborado pela Fenaj com a ajuda dos sindicatos de todo o País.

Fonte: SINPRO

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