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Segunda, 09 de junho de 2025

Primeira mulher infectada com varíola dos macacos em MS é de Campo Grande

Ao todo, MS teve 119 notificações, dos quais 26 foram confirmados e 67 estão em investigação

01 de set 2022 - 09h:25 Créditos: Correio do Estado
Crédito: Correio do Estado

Com o avanço do monkeypox em Mato Grosso do Sul, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, ontem quarta-feira (31), sete novos casos da doença, que fez a primeira vítima mulher. Até então, todos os infectados eram homens.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela SES, até o momento foram notificados 119 casos doenças, dos quais 43 foram descartados, 67 ainda constam como suspeitos e 26 estão confirmados. 

Além da primeira pessoa do sexo feminino, de 73 anos, a se infectar com o vírus, os dados também mostram que uma criança de dois anos,que também é de Campo Grande, está com a doença. 

Ao todo, na Capital são 16 casos confirmados até o momento, dos quais nove ainda estão ativos. 

Das sete confirmações de hoje, quatro são da Capital e as outras três são de Aquidauana, Dourados e Ponta Porã. Também há casos confirmados em Itaquiraí, Aparecida do Taboado e Costa Rica.

Só sintomáticos transmitem a doença

De acordo com a infectologista e presidente da Sociedade de Infectologia do Mato Grosso do Sul, Andyane Tetila,  a transmissão da monkeypox é feita somente por pessoas que apresentam sintomas.  

A infectologista ressaltou que a transmissibilidade viral da varíola dos macacos é menor que a da Covid-19. Dessa forma não há risco da doença desencadear uma pandemia.

“A transmissão da monkeypox é mais potente pelo contato direto, íntimo e prolongado. Somente pessoas que apresentam sintomas, ou seja, feridas na pele, são transmissoras da doença”, reiterou Andyane. 

Conforme o Ministério da Saúde, o País permanece com um óbito pela doença, confirmado no estado de Minas Gerais. 

Transmissão da varíola dos macacos

A monkeypox é transmitida por meio do contato com pessoas infectadas, por meio de secreções respiratórias, fluídos corporais e lesões na pele. Quando as lesões desaparecem, o paciente deixa de infectar outras pessoas.

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