Crédito: Jornal O Vigilante Na noite desta quarta-feira, 30, em Dourados, foi concedida entrevista coletiva às 20h, na Unigran, para imprensa presente no local, prestando satisfações à população, e às 23h iniciaram a simulação.
No ataque simulado do ´novo cangaço`, estiveram presentes equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Polícia Federal, além da participação de voluntários.
A simulação ocorreu na sede da empresa Brinks, localizada na Rua dos Caiuás, Vila Esperança e foi coordenada pelo tenente-coronel Souza, Comandante do Bope. O ataque simulado contou com inúmeros tiros, bombas, reféns fictícios e feridos.




O que é o novo Cangaço?
A expressão 'novo cangaço' surgiu no Nordeste brasileiro em 1990 por meio da mídia e foi criada para designar as quadrilhas com ações agressivas que cercavam pequenas cidades do sertão nordestino para praticar crimes 'cinematográficos'.
Ataques como esse se tornaram mais frequentes nos últimos anos, principalmente em cidades pequenas e médias do Sudeste. Investigações indicam que as ações são planejadas e também executadas por membros de facções criminosas.
No final dos anos 1990, passou a ser chamado "novo cangaço", quando grupos de criminosos passaram a invadir cidades do sertão nordestino (municípios carentes de efetivo policial) para saquear bancos e carros-fortes. As ações, bastante violentas, terminavam em tiroteios e mortes de policiais e civis inocentes.
O principal líder do "novo cangaço" era José Valdetário Benevides Carneiro, que comandou dezenas de ações cinematográficas pelo Rio Grande do Norte - ele morreu em 2003 durante um confronto com a polícia.



