Érica Rodrigues Ribeiro, 29 anos, foi sequestrada, torturada e morta por membros de uma facção criminosa, em agosto de 2019.
Ela foi morta com 40 facadas, em Três Lagoas - MS, pois a mesma abusou sexualmente de uma criança e depois mandava os vídeos para o seu marido, que estava preso.
O corpo de Érica foi localizado, na Cascalhadeira, às margens do rio Sucuriú.
Dois autores do assassinato foram o tio e a avó da menina, que ficou aproximadamente um ano sendo abusada, ambos foram presos.
Ao todo foram decretados quatro prisões, uma mulher conhecida como a ‘viúva negra’, também foi condenada.
A defesa entrou com pedido da revogação da prisão preventiva dos réus, que foi negada nesta terça (2), sendo a decisão publicada em Diário da Justiça.
“Não há falar em ilegalidade da prisão preventiva, pois além da prova da materialidade delitiva e verificado indícios suficientes de autoria, o decreto prisional justifica-se em razão da gravidade concreta dos crimes imputados à paciente, haja vista que, segundo consta dos autos investigativos, esta foi presa por suposta prática dos delitos previstos no artigo 121, § 2º, incisos I e IV, § 6º, e artigo 2º, caput, da Lei n.º 12.850/2013 (“ Tribunal do crime”), não sendo possível outra medida cautelar senão a prisão preventiva para manter a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal e para conveniência da instrução criminal”.