Ingrid Oliveira, de 19 anos, foi morta a facadas por um garoto que conheceu jogando online.
Guilherme convidou a estudante para jogar na casa dele, em Pirituba (SP), mas lá ela descobriu que ele planejava um ataque e se negou a ajuda-lo. Então, o jovem atacou Ingrid e gravou tudo para publicar em uma rede social.
Ingrid posta uma foto na internet, poucas horas antes do crime acontecer. Na legenda a pergunta: "Pode esquizofrênico fml?".
A imagem seria uma forma de provocar ciúmes no ex-namorado, que já havia alertado a vítima sobre o perigo de se relacionar com Guilherme.
A família da jovem não quis gravar entrevistas, mas o pai da vítima conseguiu acessar mensagens da garota trocadas com o autor. Segundo ele, o assassino conseguia manipular Ingrid e ele realmente queria mata-la.
Em uma das conversas, Ingrid fala que está com suspeita de covid-19, mas Guilherme insiste em encontrá-la mesmo se o teste desse positivo.
Os advogados de Guilherme acreditam que o criminoso sofra algum tipo de transtorno e que Ingrid sabia disso.
Em uma conversa com o ex-namorado, a vítima teria mencionado que se o assassino a matasse e também tirasse a vida dele, estaria fazendo um bem para ele mesmo.
Em outra conversa, Guilherme mostra ser possessivo ao dizer: "Você deve ser minha".
O assassino contou aos advogados que não sabia o que estava fazendo e ficou fora de si, não pensou nas consequências do ato. Disse também que Ingrid tinha depressão.
A justiça aceitou e autorizou a quebra de sigilo telefônico de Guilherme. Se ficar comprovado de que ele sofre algum transtorno mental, o autor ficará livre.