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Quinta, 21 de novembro de 2024

Com instalação de megaindústria de celulose, Inocência vai ter crescimento ordenado pelo Governo do Estado

A previsão é de que a unidade entre em operação em 2028

02 de mar 2023 - 09h:44 Créditos: Gov MS
Crédito: Chico Ribeiro

“Pensar Inocência para o futuro”. Com essa afirmação, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo, abriu reunião com representantes da empresa Arauco, nesta quarta-feira (1º), para discutir projetos de infraestrutura e desenvolvimento para o município onde o grupo empresarial vai instalar uma megafábrica de celulose.

Segundo o secretário, em parceria com a empresa e a Prefeitura Municipal, o Governo do Estado vai planejar o crescimento da Inocência, que naturalmente terá impactos econômicos e sociais com a construção e ativação da indústria. Hoje, o município possui cerca de oito mil habitantes, segundo o IBGE. Durante o pico das obras, 12 mil trabalhadores vão viver na cidade.

“Precisamos discutir o crescimento de Inocência para não administrar problemas no futuro”, destacou Peluffo. “São três bilhões de dólares de investimento na construção dessa indústria. Ou seja, R$ 15 milhões. Por determinação do governador Eduardo Riedel, vamos planejar com o município todo o desenvolvimento desse projeto, os acessos e a logística para atender a demanda da fábrica”, completou o secretário.

A reunião na Seilog contou com a participação do secretário Executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Bruno Gouvea Bastos, e do prefeito de Inocência, Antônio Ângelo, o Toninho da Cofap.

Nova fábrica

Com quase 1,2 milhão de hectares de florestas plantadas, Mato Grosso do Sul vai ter na fábrica de Inocência a quinta planta de celulose e outros produtos de base de madeira. O investimento na unidade é da Arauco, uma das principais empresas madeireiras da América Latina. O investimento estimado é de R$ 15 bilhões, beneficiando 14.300 famílias com geração de 12 mil empregos no pico da construção e 250 empregos diretos e 300 indiretos quando entrar em operação, além de 1,8 mil empregos permanentes na parte florestal.

Bruno Chaves, Seilog/Agesul

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