Tem um caso suspeito do fungo negro, em Mato Grosso do Sul. Trata-se de um senhor de 71 anos.
A investigação começou no dia 28 de maio, pois a doença atingiu o seu olho esquerdo.
O paciente que se imunizou contra a covid-19 nos dias 23 de março e 23 de abril contraiu a doença e está internado em uma unidade de saúde de Campo Grande.
O homem tem diabetes, hipertensão e histórico de síndrome respiratória aguda grave.
A infecção conhecida também como Mucormicose, é mais oportuna para quem contraiu o coronavírus, pois é quando o sistema imunológico está baixo.
Essa doença é mais comum em pessoas que tem comorbidades ou tomam remédios que diminuem a capacidade do corpo de combater algumas doenças.
As pessoas contraem a mucormicose respirando os esporos fúngicos que ficam no ar.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os sintomas se iniciam com dor orbital unilateral ou facial súbita, podendo conter obstrução nasal e secreção nasal necrótica.
Existe a possibilidade de ocorrer lesão lítica escura na mucosa nasal ou dorso do nariz, celulite orbitária e facial, febre, ptose palpebral, amaurose, oftalmoplegia, anestesia de córnea, evoluindo em coma e óbito.
Para tratar quanto a doença, é necessário remover os tecidos mortos e infectados, por meio de cirurgia.
Em alguns pacientes, a doença pode resultar em perda da mandíbula superior ou às vezes até mesmo do olho.
A cura também pode envolver de 4 a 6 semanas de terapia antifúngica intravenosa e requer equipe de microbiologistas, especialistas em medicina interna, neurologistas intensivistas, oftalmologistas, dentistas e cirurgiões.