Manifestantes de diversas capitais do país saíram às ruas neste domingo (1º) em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pela aprovação do voto impresso para as eleições de 2022.
Em Brasília, os apoiadores se reuniram em frente ao Museu Nacional do Conjunto Cultural, com bandeiras e camisas do Brasil, por volta das 9h30.
Bolsonaro falou aos manifestantes reunidos em Brasília durante live em um carro de som — ele não esteve presente pessoalmente, mas sua fala foi transmitida por telefone.
O presidente voltou a defender o voto impresso e disse que "sem eleições limpas e democráticas não haverá eleição". "Quem fala que a urna eletrônica é auditável e segura é mentiroso”, disse Bolsonaro.
Em Campo Grande, a concentração aconteceu na Praça do Rádio, no Centro. Por volta das 10h30, os manifestantes em motos, carros e trios elétricos saíram pela Avenida Afonso Pena, com destino à sede do Comando Militar do Oeste (CMO).
Diversos manifestantes não respeitaram o distanciamento e não usaram máscara de proteção.
TSE e partidos defendem urna eletrônica
Bolsonaro prometeu apresentar provas de que as eleições de 2018 foram fraudadas, mas na live da última quinta-feira (29) o presidente reconheceu não ter provas concretas, apenas indícios.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) voltou a se manifestar neste domingo (1º), pelas redes sociais, para defender o atual sistema de apuração de votos. O TSE disse que os votos “já são impressos”, por meio do Boletim de Urna, que permite que “qualquer eleitor pode fazer a contagem de votos por conta própria”.
Onze partidos políticos se uniram para pedir à Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre explicações em relação às supostas fraudes apontadas por ele no sistema de voto eletrônico.
O documento, protocolado ontem (31), é assinado por Solidariedade, MDB, PT, PDT, PSDB, PSOL, REDE, Cidadania, PV, PSTU e PCdoB.