
O Audi Q3 acabou melhorando em custo/benefício com o encarecimento do GLA. Mais moderno que o veterano X1, o modelo tem design superatual, por fora e por dentro. O padrão de acabamento é elevado e dá até para comprar o básico, configuração que traz faróis de LED, ar digital, seletor de modos de condução e banco do motorista elétrico.
Já o Prestige Plus (R$ 244 mil), que adiciona ar de duas zonas, painel digital, faróis full LED e rodas aro 18. O espaço interno foi ampliado e também é bom quando o assunto é porta-malas. O único porém é o motor 1.4 TSI. A aceleração de zero a 100 km/h leva 9,3 s, de acordo com a Audi. Os custos aumentaram pouco em relação aos do ano passado. Já as revisões são um pouco mais caras que as do concorrente da Mercedes. A compensação vem no custo menor das peças.
Pontos positivos: A segunda geração evoluiu muito em dinâmica e design
Pontos negativos: Fazem falta uma opção de motor 2.0 turbo e a tração integral quattro.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2021/k/9/fKAqKuSBSYAvizJ7B4TA/qc21-slx-.jpg)
Audi Q3
Audi Q5
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2021/O/v/pGGBAAQyScR17ck0yyYg/qc21-slx-5.jpg)
Audi Q5 — Foto: Divulgação
O Audi Q5 passou por uma reestilização recentemente e recebeu também a companhia do Q5 Sportback. O problema é que sua lista de itens de série não inclui todos os equipamentos disponíveis, um velho mal da Audi. Até a versão topo cobra como opcionais as lanternas de LED orgânico e o som Bang & Olufsen. Isso nos leva a indicar o modelo básico.
Pelo menos o espaço e o desempenho estão garantidos. O motor 2.0 o impulsiona aos 100 km/h em 6,3 s. A cesta de peças pode ser cara, mas mostra-se mais barata que as dos menores X1 e GLA. Por outro lado, as revisões estão entre as mais caras.
Audi Q5
Audi Q5 Sportback
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2021/B/k/xKdJvDRVAeXaHeYMb52g/qc21-slx-6.jpg)
Audi Q5 Sportback — Foto: Divulgação
Outra novidade recente da Audi é o Q5 Sportback. O SUV médio se destaca pela linha do teto de queda mais ousada, o famoso formato cupê tão falado atualmente. A grande diferença de estilo em relação ao modelo convencional está da coluna B para trás. Além da coluna C angulosa, a traseira é realçada pelo spoiler integrado à tampa.
A motorização e o câmbio são os mesmos do Q5. A diferença de preços entre eles é algo incomum na linha Audi, em que o A5 Sportback custa muito mais do que o A4. Ainda não foram divulgados os custos, que devem ser parecidos com os do seu parente.
Audi Q5 Sportback
BMW X1
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2021/4/n/0n4X6eQKCDom8WxsjNdw/qc21-slx-9.jpg)
BMW X1 — Foto: Divulgação
A tentação do motor mais forte é grande, mas o 2.0 turbo de 192 cv é suficiente e poucos vão usar a tração integral do top. Reestilizado em 2019, o menor SUV da BMW tem base compartilhada com os Mini. Sua personalidade é própria, porém a geração atual está pronta para sair de linha e ser substituída por uma inteiramente nova.
Além disso, seu preço competitivo de outrora se perdeu ao longo dos tempos. O espaço é amplo e a direção, agradável. Os valores de peças e de revisões levam a questionar qualquer resíduo de custo/benefício, da mesma maneira que o seguro exorbitante.
BMW X1
BMW X2
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2021/3/d/hdB6WGTfuENenDe8MXSw/qc21-slx-7.jpg)
BMW X2 — Foto: Divulgação
O irmão hipster do X1 continua sendo um SUV pequeno para aqueles que acham que o estilo é mais importante que a praticidade. Embora seja um pouco apertado, o modelo encanta por suas formas de cupê. O que atrapalha são os custos elevados.
Além disso, comprar o básico com motor 1.5 turbo não é recomendado. Se é para gastar muito, fique logo com o 2.0 turbo, que vai aos 100 km/h em 7,7 s, segundo a BMW. Algo que desperta atenção é o seguro, que sai por quase a metade da cobertura do X1. Contudo, o X2 não consegue escapar da sina da marca: peças muito caras, revisões idem.
BMW X2
Chevrolet Trailblazer
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2021/V/M/CywE5yTwAKSiBP6JZDAw/qc21-slx-10.jpg)
Qual Comprar 2021 - SUV de Luxo - Chevrolet Trailblazer — Foto: Divulgação
Ver esse carro da Chevrolet no seu retrovisor pode deixá-lo um pouco preocupado. Adotado por forças policiais pela sua robustez e pelo furor do motor diesel, o Trailblazer é adorado por particulares pelo mesmo motivo. Leva sete pessoas até o topo de uma montanha.
Só que dá uma sacudida pelo caminho, afinal a suspensão traseira continua a seguir o esquema da S10 e aposta em eixo rígido. O lado bom de ser mais simples é que seus custos não obedecem à lógica do segmento. A atualização de segurança inclui frenagem automática, enquanto a conectividade agradece pelo Wi-Fi.
Chevrolet Trailblazer
Ford Bronco Sport
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2021/e/I/hwmhmzTvqXX2iejQMkaQ/qc21-slx-8.jpg)
Ford Bronco Sport — Foto: Divulgação
O Bronco Sport poderia ter aberto sua participação no Qual Comprar com o prêmio de melhor da categoria, mas acabou sendo lançado em cima da hora e os custos chegaram depois da decisão do vencedor.
Qualidades para disputar o posto de melhor da categoria dos SUVs de luxo ele tem. O motor 2.0 de 240 cv é o mesmo que animou o Fusion, uma unidade que o conduz aos 100 km/h em 7 s redondos e o ajuda a fazer média de 11,5 km/l com gasolina. E a tração 4x4 pode levá-lo bem além do asfalto. O espaço para pessoas e bagagem é bom, assim como a tecnologia embarcada.
Ford Bronco Sport
Ford Edge
Ford Edge — Foto: Divulgação
Por mais que tenha motor V6 biturbo e vá aos 100 km/h em 6,6 s, o Edge ST é bem específico. É um crossover assumido, um carro criado para cruzar rodovias rapidamente e retomar em tempos ridículos, mas sem aquele gosto por curva dos europeus.
Fazer bonito no Texas é mais importante para ele do que encarar Nürburgring. E tem sede de americano: sua média com gasolina é elevada (8,3 km/l). Cinco conseguem viajar com razoável conforto, do mesmo modo que suas malas. Há comodidades como telas nos bancos traseiros. Os preços das revisões e das peças são dignos de carros alemães.
Ford Edge
Honda CR-V
Honda CR-V — Foto: Divulgação
O CR-V e o seu grande rival RAV4 acabaram ficando muito caros no mercado brasileiro. É mais ou menos o caso de Accord e Camry. Só que o SUV da Toyota leva vantagem na motorização híbrida. O Honda acabou de passar por uma reestilização leve.
Mais importante foi a adoção dos sistemas semiautônomos de condução, a exemplo do controle de cruzeiro adaptativo e da frenagem automática. Ainda não disponibiliza sete lugares como ocorre lá fora. Por sua vez, o desempenho é bom: 8,2 s até os 100 km/h e consumo de 11,6 km/l na média. Os valores de revisões e peças são bem competitivos para a classe.
Honda CR-V
Jaguar E-Pace
Jaguar E-Pace — Foto: Divulgação
O menor SUV da Jaguar é um sucesso de mercado. O estilo tem um toquinho de F-Type aqui ou acolá, exatamente como é no F-Pace. Mas os custos do modelo também são para lordes britânicos. O seguro pode custar metade do valor exorbitante pedido pelo utilitário maior. Para compensar, o motor 2.0 o leva aos 100 km/h em 6,4 s e o requinte é grande.
O conforto a bordo é prejudicado pelo túnel central elevado; somente quatro adultos viajam livres. Diante dos preços, ficaríamos com a versão mais cara, a R-Design, que vem com painel digital, tecnologias semiautônomas e bancos esportivos.
Jaguar E-Pace
Jaguar F-Pace
Jaguar F-Pace — Foto: Divulgação
O utilitário pioneiro da marca tem design esportivo e confortos a bordo próprios de Jaguar XJ. A única versão que entra no limite de R$ 400 mil do Qual Comprar é a 2.0 turbo. Ela possui a esperteza necessária para um carro desse preço, porém não conta com a sonoridade do V6 3.0.
Tem couro nobre à vontade, painel digital e central multimídia atualizada. O espaço é para quatro adultos e o bagageiro é tão grande quanto pode ser. As revisões são caríssimas, assim como as do E-Pace. E você terá de encontrar uma seguradora barata para fugir da média absurda pesquisada no mercado.
Jaguar F-Pace
Jeep Grand Cherokee
Jeep Grand Cherokee — Foto: Divulgação
O Grand Cherokee já enxerga o final da sua trilha. Um novo carro foi apresentado nos Estados Unidos e o atual ficou ainda mais discreto no mercado. O veículo que outrora foi sinônimo de SUV de luxo é vendido agora apenas na versão diesel. O 3.0 tem bom fôlego para levá-lo aos 100 km/h em 8,2 s, de acordo com a Jeep.
A ampla autonomia ajuda a encarar o off-road sem medo de interromper a brincadeira para procurar um posto. O espaço é bom para quatro adultos. A tradição da Jeep é ter custos de manutenção e de peças elevados, mas a fabricante surpreende neste ano e a cesta dá para comprar um bom carro.
Jeep Grand Chreokee
Jeep Wrangler
Jeep Wrangler — Foto: Divulgação
Uma nova geração, motor 2.0 turbo e conectividade. Poderíamos falar que o Wrangler não é mais o mesmo, mas ele é. A capacidade off-road continua a ser suficiente para escapar de desastres naturais. A suspensão tem curso para lidar com desníveis grandes no fora de estrada e atrapalha na hora de fazer curvas.
Quando encontrar uma reta, o Jeep vai chegar aos 100 km/h em 7,9 s. Quanto ao consumo, a média é de 8,8 km/l. Se você tiver paciência, dá para tirar o teto e as portas. Como outros SUVs de raiz, o Wrangler tem valorizado um bocado. O empecilho principal é o custo elevadíssimo das peças.
Jeep Wrangler
Land Rover Discovery Sport
Land Rover Discovery Sport — Foto: Divulgação
A Land Rover já pertenceu ao grupo Ford. Por ironia do destino, encontram-se novamente, mas como rivais. O Discovery Sport é o grande concorrente do Bronco Sport. Ele também tem motor 2.0 turbo e capacidade off-road.
Só faltam preços mais competitivos. A marca premium não divulgou os valores das peças — mas não dá para esperar que elas sejam menos do que muito caras. Pelo menos, há duas opções de motores; ficaríamos com a versão S básica, independentemente de qual delas você escolher. Há ar de duas zonas, assistentes de frenagem automática e de faixa e câmera 360 graus.
Land Rover Discovery Sport
Land Rover Range Rover Evoque
Land Rover Range Rover Evoque — Foto: Divulgação
É difícil não se lembrar do Velar ao ver o novo Evoque. O modelo ficou mais parecido com o parente maior (e mais caro), mas nem por isso é barato. Há apenas a versão R-Dynamic, que traz de série faróis de LED, assistentes de direção e uma tecnologia que exibe para onde estão apontadas as rodas dianteiras criando digitalmente um capô transparente.
O acabamento é nobre, tal como o desenho interno. O 2.0 basta para ir aos 100 km/h em 7,5 s, contudo o consumo médio é de 8,9 km/l — porém, o carro vai receber motor flex em breve. O seguro tem custo mais elevado que o do Discovery Sport.
Land Rover Range Rover Evoque
Mercedes-Benz GLA 200
Mercedes-Benz GLA 200 — Foto: Divulgação
Preço de SUV de luxo: o Mercedes-Benz GLA agora vive na categoria mais alta dos utilitários. A nova geração tem estilo mais agressivo e abandonou um pouco o jeito de hatch altinho do antecessor. O 1.3 turbo foi feito em parceria com a Renault e basta para o conjunto, mas sem sobrar desempenho.
A arrancada de zero a 100 km/h é feita em 9,3 s, tempo de VW up!. O nível de itens compensaria essa diferença? Há assistentes de direção, baliza automática e teto panorâmico. No entanto, os custos são tão elevados quanto o preço. A cesta de peças passa dos R$ 50 mil, valor de um Kwid.
Mercedes-Benz GLA 200
Mercedes-Benz GLB 200
Mercedes-Benz GLB 200 — Foto: Divulgação
Levar sete pessoas em um Mercedes nunca sairá barato. O GLB tem estilo mais careta do que o do GLA. A praticidade compensa um pouco o preço elevado. Duas crianças vão no banco extra, adultos ficarão apertados. O motor 1.3 turbo é o mesmo do primo e dá ao modelo um desempenho ainda mais manso: zero a 100 km/h em 10,5 s.
O consumo médio de 12,1 km/l ajuda um pouco, diferentemente dos demais custos. Pelo menos há itens como ar de duas zonas, teto solar, multimídia com assistente Mercedes e direção semiautônoma. Só temos de lembrar que o Discovery Sport tem preço parecido e anda forte.
Mercedes-Benz GLB 200
Mitsubishi Pajero Sport
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2021/V/x/eyrXSZQIC6tHX47SZ6Bg/qc21-slx-22.jpg)
Mitsubishi Pajero Sport — Foto: Divulgação
Sabe aquelas lanternas que espichavam até a ponta do para-choque traseiro? Morreram. O Pajero Sport recebeu um tapa no visual e ficou menos ousado nesse ponto. Ademais, o SUV tem o mesmo motor diesel da L200 e um desempenho pouco brilhante.
A arrancada aos 100 km/h leva 11,5 s e o consumo médio é de 10,3 km/l — números que poderiam ser um pouco melhores. O conforto para sete ocupantes só é prejudicado pelo difícil acesso à terceira fileira. O off-road é garantido pela tração nas quatro rodas e pela reduzida. A desvalorização é baixa e o seguro é elevado. Mal de muitos utilitários diesel.
Mitsubishi Pajero Sport
Mitsubishi Pajero Full
Mitsubishi Pajero Full — Foto: Divulgação
Alguém que nasceu na época em que o Pajero Full foi lançado já está fazendo 15 anos. Mais um pouco e poderia dirigir o carro que foi criado junto com ele. O modelo veterano está na série especial de despedida Legend Edition e deixa o Pajero Sport como representante no segmento. Não há salvaguardas eletrônicas sofisticadas e o 3.0 de 200 cv também está datado.
Diante de concorrentes de sete lugares mais modernos, o Mitsubishi parou no tempo. Os custos não foram divulgados inteiramente. O curioso é que o SUV grande teve uma valorização interessante. Coisa de futuro clássico.
Mitsubishi Pajero Full
Porsche Macan
Porsche Macan — Foto: Divulgação
O único Porsche do Qual Comprar tem bom desempenho de série. O motor 2.0 turbo é a senha para ir aos 100 km/h em 6,7 s. Por sua vez, o consumo também é de esportivo: 7,9 km/l. A cesta de peças segue a realidade da marca, mas achamos que isso não deve ser empecilho para aqueles que desejam status e desempenho.
O SUV vem de fábrica com ar-condicionado de três zonas, alerta de mudança de faixa e teto panorâmico. É importante ressaltar que a política de opcionais da Porsche é extensa e também inclui mil e um itens de personalização. E o seguro e as revisões são de balançar a cabeça em negação.
Porsche Macan
A desvalorização dos veículos foi calculada pela KBB nos últimos doze meses ou proporcionalmente nos modelos com menos tempo de mercado. O valor do seguro é uma média de até 13 apólices calculada pela MDS com base no perfil padrão de Autoesporte.
Fonte: Autoesporte