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Domingo, 22 de dezembro de 2024

STF nega habeas corpus ao empresário Jamil Name, que é acusado de chefiar milícia em MS

Jamil Name está preso na penitenciária federal de Mossoró (RN) e responde a quatro processos, entre eles, um de homicídio.

02 de set 2020 - 09h:35 Créditos: G1 MS
Crédito: Reprodução/TV Morena

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira (1º), liminar em pedido de habeas corpus do empresário Jamil Name, que é acusado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS) de chefiar uma suposta milícia armada no estado.

Conforme a decisão, que teve a maioria dos votos, Jamil continuará preso na penitenciária federal de Mossoró (RN). Ele é denunciado por crimes de homicídio e tráfico de armas na Operação Omertà. Até a publicação desta reportagem o G1 não conseguiu contato com a defesa do acusado.

O pedido de habeas corpus no STF era para que Jamil fosse transferido para um presídio estadual em Campo Grande (MS) e depois fosse para prisão domiciliar, em razão da sua idade e dos riscos para a saúde por causa da Covid-19.

No dia 18 de agosto, o ministro relator Marco Aurélio deu voto favorável, mas na sessão desta terça-feira, o pedido foi rejeitado com a decisão contrária de outros quatro ministros da primeira-turma.

O ministro Alexandre de Moraes, durante seu voto, disse que o pedido não se justifica, já que no presídio federal não há nenhum caso confirmado do novo coronavírus, e que os presídios estaduais possuem risco maior de contaminação já que as celas não são individuais.

Desde a prisão em setembro, Name e outros integrantes da suposta milícia tem vários pedidos de liberdade sendo negados pela Justiça sul-mato-grossense e pelas instâncias superiores (STJ e agora STF).

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