
Os aviões comerciais de passageiros aposentados estão ganhando uma nova ocupação: combate incêndios. Várias adaptações foram feitas nas aeronaves.
Eles já combateram o fogo da Amazônia, Chile, Austrália e, mais recentemente, na Califórnia, nos Estados Unidos. Os aviões têm grande capacidade de transportar líquido e auxiliam o corpo de bombeiros no solo.
Onde seria o lugar de passageiros e bagagens, a aeronave conta com vários tanques.
A transformação passa por muitas etapas, antes de ficar pronto. De acordo com Bill Pilcher, diretor da 10 Tanker, as empresas que atuam nesse mercado têm de seguir diversos passos e realizar várias checagens dos aviões antes de iniciar as operações.
Um dos principais desafios é manter os sistemas de voo já disponíveis do avião trabalhando de maneira harmoniosa e integrada com o novo equipamento de combate a incêndio.
A empresa opera quatro modelos DC-10 modificados com capacidade para transportar até 36 mil litros. Só a fuselagem pode custar de US$ 1 milhão a US$ 2 milhões (cerca de R$ 5,8 milhões a R$ 11,6 milhões). Os motores vão até US$ 4 milhões (R$ 23 milhões, aproximadamente). Esses valores ainda devem ser somados à mão de obra e aos custos com os tanques e sistema de lançamento de água.