
O MEC (Ministério da Educação) voltou atrás na decisão de retomar as atividades presenciais no dia 4 de janeiro, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (2).
Segundo informações, o texto gerou repercussão negativa e foi considerado por especialistas como inconstitucional.
Na portaria, assinada pelo ministro Milton Ribeiro, as aulas deveriam ser retomadas nas instituições federais no início de 2021, porém o governo voltou atrás nesta tarde (2).
O MEC deve abrir uma consulta pública em breve para decidir sobre o retorno das atividades. Mais cedo, a Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) criticou a decisão.
A entidade publicou uma nota dizendo que a medida colocaria "em risco a saúde de docentes, estudantes e técnico-administrativos".
"No momento em que os casos de Covid voltaram a crescer, que os índices de transmissão também sofreram aceleração e que o sistema público e privado de saúde voltaram a ficar saturados, reabrir de forma presencial instituições de ensino que congregam milhares de pessoas todos os dias não só é uma temeridade sanitária, como um ato criminoso”, ressaltou Andes.