Na tarde de ontem (2) policiais acharam dois corpos da mãe, de 49 anos e da filha, de nove anos.
Elas estavam enterradas no quintal da família, em Pompeia, interior de São Paulo. Os principais suspeitos são o ex-marido e a filha de 16 anos.
A polícia civil encontrou parte da casa reformada, com a construção de um contrapiso de concreto nas partes do fundo. Uma retroescavadeira foi usada para quebrar o concreto.
O caso aconteceu em novembro do ano passado, na época o homem foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos e logo foi liberado, agora ele não foi mais localizado.
O delegado Cláudio Anunciato Filho informou ter provas de que o homem tinha um relacionamento com a filha adolescente da vítima que foi apreendida na terça-feira, após os corpos terem sido encontrados e ela também ter sido apontada como suspeita. A polícia, no entanto, não informou, que elementos comprovam a existência desse relacionamento.
"A adolescente não admite nada em seu depoimento sobre a participação [no crime], e nem mesmo que mantém um relacionamento amoroso com o padrasto, mas já temos provas que a relação existe", disse Anunciato Filho.
A polícia chegou a ir a casa deles, após uma denuncia anônima afirmando que as vítimas estavam em cárcere e privado.
De acordo com informações, a suspeita é que a jovem teria sofrido abusos por parte do padrasto, quando os agentes foram até a residência encontraram os dois e foram levados para prestar esclarecimentos.
"A garota disse que a mãe foi embora com a filha menor após conhecer um novo namorado, mas os depoimentos eram contraditórios e fomos investigar", explicou o delegado, que não detalhou o que a garota informou sobre a denúncia de cárcere privado.
A mulher havia sido demitida e o suspeito estava movimentando a sua conta.