O guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, de 35 anos, acusado de matar a ex-mulher por não aceitar o fim do relacionamento, postou na manhã de ontem (2), mensagens de despedida em seu WhatsApp.
Como noticiado anteriormente, ele teve prisão preventiva decretada pelo crime de feminicídio contra a professora Maxelline da Silva dos Santos, de 28 anos, sua ex-mulher; e pela morte de Steferson Batista de Souza, dono da casa onde a jovem participava de churrasco, no último domingo (1º). Ele também deixou ferida a namorada de Sterferson, a enfermeira Kamilla Telis, que está internada no Hospital da Unimed, em Campo Grande
De acordo com o Campo Grande News, pessoas que mantêm o número de celular de Valtenir entre os contatos, fizeram cópias das mensagens publicadas em status, em que as postagens duram 24h. Logo em seguida, a conta apareceu como desativada. “Adeus a todos que estiveram comigo. Porque a essa vida, já não pertenço mais”, diz umas das mensagens.
Em outra mensagem, ele se manifesta da seguinte maneira: “Deixo aki meu recado de Adeus a todos...Meus filhos, meus irmãos, meu pai meus companheiros de serviço. O coração e a mente do ser humano mesmo fortalecido não deixa de ser fraco, essa fraqueza que nos leva a cometer atos impensados, o desespero, no leva ao inferno, e oque vc faz não tem volta, se meu destino e o inferno, eu não sei, mas é o que mereço”.
Conforme o presidente do Sindgm-CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Hudson Bonfim, o guarda ainda não procurou a entidade solicitando algum tipo de assessoria jurídica. “Estamos esperando que ele se apresente para saber o que realmente o que aconteceu”, ressaltou.
A Polícia Civil ainda não deu informações sobre o paradeiro do guarda municipal.
Medida protetiva
Maxelline havia pedido medida protetiva, uma das ferramentas da Lei Maria da Penha, para que o guarda mantivesse distância dela. A solicitação foi feita em 17 de fevereiro por ameaça e violação de domicílio.