
Ano passado o setor da agropecuária foi o único que cresceu, com a economia, os serviços e a indústria.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE, em relação a 2019, o segmento avançou 2%, em meio a uma queda de 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB).
Essa alta ocorreu pelo crescimento e ganho de produtividade das lavouras, com destaque para a soja (7,1%) e o café (24,4%), que alcançaram produções recordes na série histórica.
Por outro lado, no 4º trimestre de 2020, em relação ao igual período de 2019, o agro teve variação negativa de 0,4% por perdas em culturas como a laranja (-10,6%) e o fumo (-8,4%).
Alguns setores ajudaram nisso, que foi o caso da:
• A safra recorde de grãos de 257,8 milhões de toneladas em 2019/2020;
• Investimento dos produtores em pacotes tecnológicos avançados - sementes, defensivos, fertilizantes e rações de maior qualidade;
• Clima favorável;
• Demanda externa aquecida - receio de desabastecimento de alimentos por causa do fechamento de fronteiras impulsionou importações dos países. E Brasil é um grande exportador do setor;
• Agro foi considerado uma atividade essencial durante a pandemia para evitar falta de mantimentos;
• Auxílio emergencial aqueceu a demanda interna;
• Valorização do dólar em relação ao real impulsionou exportações do agronegócio;
• Recomposição do rebanho suíno chinês após peste suína africana puxou vendas de soja e milho do Brasil, grãos viram ração para os animais;
• Aumento da produção e exportação de carnes.