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Domingo, 07 de dezembro de 2025

Condenado por queimar mulher viva tem pena reduzida pela Justiça

Réu alegou confissão espontânea e conseguiu diminuir condenação pelo assassinato de Gisele Oliskowski.

03 de dez 2025 - 16h:21 Créditos: Redação, com informações do Midiamax
Crédito: Eliel Dias

A Justiça de Mato Grosso do Sul reduziu a pena de Jefferson Nunes Ramos, condenado pelo feminicídio de Gisele Cristina Oliskowski, morta em março deste ano no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Inicialmente sentenciado a 38 anos e 3 meses de prisão em regime fechado pelo Tribunal do Júri, o réu teve a punição diminuída para 33 anos, 1 mês e 15 dias após análise de recurso da defesa.

Gisele, mãe de quatro filhos, foi jogada dentro de uma fossa improvisada e queimada viva nos fundos de uma residência na Rua Filipinas, no dia 1º de março. O laudo apontou carbonização por ação térmica como causa da morte.

A defesa de Jefferson recorreu da sentença proferida em 22 de agosto, pedindo o reconhecimento da atenuante de confissão espontânea. O pedido foi parcialmente acolhido pelo Judiciário, resultando na redução da pena.

 

Julgamento e versão do réu

 

No momento da prisão, Jefferson permaneceu em silêncio. Mas, durante o julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri, apresentou sua versão dos fatos. Disse que a discussão começou após receber três tapas no rosto de Gisele, durante uma briga motivada pelo fim da droga que ambos consumiam.
“Ela veio para cima de mim, e eu empurrei ela dentro do buraco”, declarou aos jurados, afirmando acreditar que a vítima bateu a cabeça devido à presença de pedras e ferro no local. Jefferson negou ter agredido Gisele fisicamente.

Sobre o incêndio que vitimou a mulher, alegou não se lembrar do momento em que o fogo foi ateado. Disse ainda que, após perceber o que havia feito, pediu a um vizinho que chamasse sua mãe para acionar a polícia, com o intuito de se entregar.

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