Crédito: Ilustrativa/Freepik Campo Grande iniciou, nesta quarta-feira (3), a aplicação da vacina contra o VSR (vírus sincicial respiratório) em gestantes a partir da 28ª semana. A imunização começa às 13h em sete unidades de saúde estratégicas, selecionadas para garantir cobertura em todas as regiões da cidade.
O município recebeu 2.966 doses, quantidade suficiente para atender as cerca de 1,6 mil gestantes já aptas a receber o imunizante nesta primeira etapa, segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
A superintendente de Vigilância em Saúde e Ambiente, Veruska Lahdo, explica que os pontos foram definidos por distrito de saúde para facilitar o acesso. A expectativa é de que, gradualmente, a vacinação seja ampliada para todas as 74 unidades do município.
Locais de vacinação
USF Noroeste – Rua Dois Irmãos, 701 – Jardim Noroeste
USF Oliveira II – Rua Antônio João Escobar, 390 – Oliveira II
USF Universitário – Rua Marquês de Olinda, 295 – Universitário
USF Dona Neta – Rua Cora, 100 – Guanandi
USF Paradiso – Rua Hanna Abdulahad, 315 – Jardim Paradiso
USF 26 de Agosto – Rua Rui Barbosa, 4.670 – São Francisco
USF Aero Itália – Rua Rio Galheiros, 280 – Jardim Aeroporto
As gestantes devem comparecer a partir das 13h com documento pessoal. A vacinação segue o horário das salas de vacina — a maioria até 16h45, com exceção da USF Noroeste, que atende até 22h45.
Vacinação em todo o Estado
Mato Grosso do Sul recebeu 10.755 doses da vacina contra o VSR, voltada para prevenir casos graves de bronquiolite em recém-nascidos. O imunizante deve contemplar aproximadamente 39 mil gestantes, mas apenas 27% desse público será atendido neste primeiro momento devido ao número limitado de doses.
O lote faz parte da distribuição nacional de 673 mil unidades, dentro de uma compra de 1,8 milhão de doses. A entrega segue calendário firmado entre União, estados e municípios, com distribuição iniciada pelo Distrito Federal e previsão de chegada aos demais estados até 3 de dezembro.
A oferta da vacina no SUS — que pode custar até R$ 1,5 mil na rede privada — foi viabilizada por parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor, permitindo transferência de tecnologia e futura fabricação nacional.
