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Sexta, 19 de abril de 2024

Campo Grande registra segunda morte por H3N2, subindo para quatro casos em todo Estado

Não há informações se a vítima possuía alguma comorbidade que contribuiu para a morte.

04 de jan 2022 - 07h:10 Créditos: Linckon Lopes
Crédito: Reprodução

Campo Grande registrou, nesta segunda-feira (3), o segundo caso de morte causada por Influenza A H3N2, desde o início do surto no país, no fim de 2021. No Estado já soma quatro casos de óbito pela gripe.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a vítima era uma mulher de 35 anos que os primeiros sintomas no dia 29 de dezembro, sendo que a situação de saúde dela piorou, precisando de internação em 1º de janeiro, na Santa Casa. No dia seguinte, o quadro se agravou e a mulher acabou falecendo.

Não há informações se a vítima possuía alguma comorbidade que contribuiu para a morte.

A mulher é a segunda vítima na Capital. O primeiro caso, foi registrado em 21 de dezembro, quando um homem de apenas 21 anos, deu entrada o dia anterior, no Centro Regional de Saúde (CRS) do Nova Bahia com sintomas gripais. Ele foi transferido para o Hospital Regional, mas não resistiu e morreu no local.

Os outros dois casos no Estado ocorreram em Corumbá e Dourados, ambos no dia 28 de dezembro. Na cidade pantaneira, uma idosa de 76 anos, que estava internada na Santa Casa da cidade pantaneira, acabou não resistindo, falecendo em decorrência ao vírus.

Já em Dourados, uma mulher de 55 anos, teve os primeiros sintomas surgirem dias 23 de dezembro, mas só chegou ir à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade no dia 27, falecendo ali mesmo, no dia seguinte.

De acordo com a SES, os sintomas da Influenza A H3N2 são semelhantes com os da Covid-19, como febre, dor de garganta, tosse, coriza e dor no corpo.

A secretária-adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone, destaca que é importante que a população vacine-se. “É importante que as pessoas que ainda não tomaram a vacina, iniciem o seu esquema vacinal para a Influenza. A vacina está disponível para a população em geral, a partir de seis meses de idade. Então, quem ainda não tomou, procure uma unidade de saúde para se imunizar. Vacinar-se é um ato de amor”.

Outro ponto lembrado pelo assessor militar na SES, Coronel Marcello Fraiha, está relacionado a aproximação das comemorações de final de ano, que neste caso, a população precisa estar atenta. “Quem apresentar sintomas como dor de cabeça, dor de garganta, tosse, coriza, febre deve evitar comparecer aos locais de festividades e procurar uma unidade de saúde”.

Fraiha ainda ressalta que embora o Estado tenha registrando casos de Influenza. “A população não precisa entrar em pânico, mas precisa seguir todos os protocolos de biossegurança – uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento físico”.

A SES ressalta ainda que por tratar-se de síndromes gripais, a população precisa manter os cuidados de prevenção contra a Covid-19 para a Influenza. A população deve seguir as seguintes orientações:

• Lavar frequentemente as mãos com água e sabão;
• Evitar frequentar locais públicos, fechados e com muita gente;
• Cobrir com a dobra do braço a boca e nariz sempre que precisar tossir ou espirrar;
• Evitar tocar os olhos, nariz e boca;
• Evitar compartilhar objetos pessoais que possam estar em contato com gotículas de saliva ou secreções respiratórias, como talheres, copos e escovas de dentes;
• Manter os ambientes fechados bem arejados, abrindo a janela para permitir a circulação de ar;
• A Vacinação em ambos os casos é essencial, as quais estão à disposição da população nos 79 municípios do Estado.

A Influenza

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias.

O período de incubação dos vírus influenza é geralmente de 2 dias, variando entre um e quatro dias. Os sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática, até formas graves.

A doença tem início, em geral, com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar, quadro que também pode ser desenvolvido com a Covid-19, além de outras viroses respiratórias.

A vacina influenza é uma das medidas de prevenção mais importantes para proteger contra a doença, além de contribuir na redução da circulação viral na população, bem como suas complicações e óbitos, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.

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