O ministro da Economia, Paulo Guedes, vem anunciando que a prorrogação do auxílio emergencial pode ser concedida.
Os presidentes da câmara e do senado já anunciaram que irão estudar alternativas para diminuir o impacto causado por conta da covid-19.
Com o compromisso de manter o teto de gastos, a emenda constitucional que limita o aumento de despesas mostra o alinhamento com a avaliação da equipe econômica, de que, se o recrudescimento da pandemia tornar a renovação do auxílio inevitável, é preciso que o benefício venha com contrapartidas fiscais.
Ainda não tem data marcada para ser discutido sobre este assunto e parlamentares que estão interessados na prorrogação deste beneficio irão estudar medidas provisórias.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), por exemplo, apresentou um projeto de lei que propõe o pagamento do auxílio, no valor de R$ 600, por mais quatro meses.
Ele calcula que o benefício pode ser bancado pela redução em 30% das renúncias fiscais da União e pela tributação de aplicações em Fundos de Investimento Fechados.
“A partir deste mês, temos 68 milhões de brasileiros desamparados. Estamos com uma média de mais de mil mortes diárias há vários dias e teremos um agravamento das crises sanitária e econômica se não tiver nenhum tipo de socorro para eles”, justificou.