O empresário alvo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Ricardo José Rocamora Alves, continua foragido. Mesmo assim, sua defesa entrou com pedido de relaxamento de prisão pretendendo que ao se apresentar à Justiça, ele não fique detido. O pedido foi negado em primeira e segunda instâncias, mas ele pode ainda recorrer aos tribunais superiores.
Rocamora junto com Ueverton da Silva Macedo (que seria líder da organização), Roberto da Conceição Valençuela, Evertom Luiz de Souza Luscero, Milton Matheus Paiva Matos, e os servidores municipais Tiago Basso da Silva, Odinei Romeiro de Oliveira, César Augusto dos Santos Bertoldo, Carlos Alessandro da Silva e Flávio Trajano Aquino dos Santos foram denunciados por diversos crimes e fizeram parte dos alvos da Operação Tromper, do Gaeco, em duas fases.
Decisão de sexta-feira, 2 de fevereiro, do desembargador José Ale Ahmad Netto, da 2ª Câmara Criminal, indeferiu o pedido levando e conta mesmo entendimento do juiz de primeiro grau: que o réu continua foragido e que ainda persistem os requisitos que autorizam a prisão. Também que Ricardo não foi localizado para o cumprimento do mandado de prisão.
A defesa do réu alegou que outros envolvidos no caso já receberam medidas distintas da prisão e agora cumprem medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de se aproximarem da Prefeitura de Sidrolândia, por exemplo.
Instrução e julgamento – No último dia 1º de fevereiro ocorreu audiência de instrução e julgamento do caso e cerca de 50 testemunhas, tanto de acusação quanto de defesa foram arroladas. Como foi possível ouvir apenas as designadas pelo Ministério Público (acusação), foi marcada nova oitiva para 16 de fevereiro.