A Polícia Civil ouviu durante a segunda-feira (3), o pai de Renan Dantaz Valenzuela, que era o proprietário da arma, e a amiga de Karina Corim, que estava no momento do crime, mas não foi atingida pelo atirador, na loja de celulares em Caarapó - a 373 quilômetros de Campo Grande.
O pai do atirador é policial militar e explicou para a polícia que o armamento foi adquirido há anos e estava devidamente registrada. Porém, o filho sabia onde ele guardava a arma, que ficava em um roupeiro.
Por sua vez, a amiga de Karina explicou que estava na loja - ela até aparece nas imagens feitas pelas câmeras de segurança - e saiu do local instantes antes de Renan atirar contra a ex-mulher e a amiga dela, Aline Rodrigues.
Segundo o site Portal da Cidade, de Caarapó, a jovem chegou a pedir para que o atirador não fizesse nada, mas ele teria dito para ela sair do local, "pois a situação não era com ela". Assim que a mulher sai, Renan dispara contra a ex-mulher e a amiga dela.
A investigação aponta que o rapaz não aceitava o término do relacionamento e a polícia acredita que ele tinha algo pessoa contra a amiga de Karina.