
Entre os anos de 2024 e 2025 a chamada carne de laboratório deverá chegar aos comércios.
Pois a proposta surgiu da BRF, uma das maiores empresas no setor de alimentos do mundo.
O projeto é em parceria com a startup, de Israel, que já desenvolveu essa tecnologia para vários países e agora irá atuar no Brasil.
Essa ideia tem como objetivo tentar suprir a demanda da proteína animal, para gerar menos impacto ambiental, porque não precisa necessariamente do abate para produzir o alimento.
A promessa é que o produto tenha o mesmo sabor, textura e até o mesmo cheiro da proteína animal.
Toda carne é composta por células e por meio disso a produção da carne cultivada começa com a coleta das células bovinas.
Este processo é feito em animais saudáveis, sem trazer nenhum tipo de dor ou prejuízo à qualidade de vida deles.
Depois, em laboratórios com condições controladas, estas células são cultivadas e nutridas até que cresçam e formem tecidos.
São estes tecidos que, com um processo de regeneração, tornam possível chegar ao resultado de um bife, por exemplo.
O processo em laboratório também é mais rápido. Enquanto na indústria tradicional só é possível ter o produto final em aproximadamente três anos, no laboratório a carne estará pronta em menos de um mês.
“Existe uma demanda crescente por proteína, uma demanda da população e nós não temos dúvidas que esse produto será extremamente competitivo, sustentável, para atender toda a demanda que virá num futuro próximo”, disse Lorival Luz, CEO Global da BRF.