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Segunda, 08 de julho de 2024

Casal homossexual teve que devolver bebê adotada

Suposta madrinha pediu a guarda

04 de mar 2021 - 16h:36 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Em Goiás, um casal de homossexuais teve que devolver um bebê de 11 meses. A mãe da criança é dependente química.

Os pais Juliano Peixoto de Pina e Johnatan gravaram um vídeo e postaram nas redes sociais indignados. No dia 15 de março está marcada uma audiência.  

A mulher que se diz madrinha da criança ficou responsável por ela aproximadamente dois meses e quer a guarda da menina.  

O casal alega que essa ‘madrinha’ é como ‘família acolhedora’, isso significa que a mesma estava cuidando do bebê temporariamente, até que uma família passasse pelo trâmite formal para adotar a criança. A mulher nega.

“No dia 22 [de setembro de 2020], a gente assinou a documentação e começou nossa batalha. A família acolhedora não quis entregar a criança. Montamos o quarto, compramos roupas, material de higiene, fraldas, e elaboramos toda uma logística para recebê-la. Foi emitido mandado de busca e apreensão, e ela [a bebê] chegou” disse Pina. Ele ainda afirmou que vem enfrentando problemas com ela há cerca de um mês.

“Fui surpreendida porque eu deveria entregar [a criança] a eles. Venho convivendo com ela e cuidando dela desde que ela nasceu, dando suporte para ela e outros irmãos. Ela tem família, não é desamparada. Não tinha nenhum motivo para retirar ela daqui”, ressaltou a mulher.

Depois de 12 dias que eles estavam com a garota tiveram que devolver para a madrinha.  

“O sentimento é de que tem um preconceito velado por sermos um casal homoafetivo. Somos habilitados para a adoção; a lei nos ampara. Juridicamente, a família acolhedora não tem direito de adotá-la, justamente para evitar adoções à brasileira, como ocorreu. A família que acolheu provisoriamente não está apta, não passou pelo processo previsto no SNA”, disseram.  


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