
Dois foguetes caíram neste domingo (4) perto da base aérea de Balad,, que abriga soldados americanos ao norte de Bagdá, três dias antes da retomada do "diálogo estratégico" com o novo governo de Washington.
Estes disparos não provocaram nem danos nem vítimas e não foram reivindicados até o momento, mas o país acusou grupos iraquianos de atacar suas tropas e diplomatas.
É o décimo quarto ataque, incluindo um com seis com foguetes, dirigido contra as tropas dos EUA, à embaixada dos EUA ou comboios iraquianos que fornecem apoio logístico às tropas estrangeiras desde que Joe Biden assumiu o cargo em janeiro.
Dois americanos e um civil iraquiano foram mortos nesses ataques.
Um civil iraquiano que trabalhava para uma empresa de manutenção de aviões de combate dos Estados Unidos para as forças aéreas iraquianas também foi ferido em um dos atentados.
Às vezes, essas operações são reivindicadas por grupos desconhecidos que, de acordo com especialistas, são uma cortina de fumaça para organizações de longa data apoiadas pelo Irã no Iraque.
Este último ataque coincide com a preparação em Washington de um diálogo estratégico com o governo do primeiro-ministro Mustafa Al Kadhemi, que recebe regularmente ameaças de facções pró-iranianas.