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Quinta, 21 de novembro de 2024

Barbosinha pede vacinação urgente para estudantes de medicina em Dourados

A sessão aconteceu hoje

04 de mai 2021 - 14h:35 Créditos: Assessoria
Crédito: Divulgação

Os estudantes do 4° ao 8° semestre do curso de medicina da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) estão sendo prejudicados no processo de formação por não poderem estar em ambiente hospitalar, em razão da pandemia da Covid-19. O assunto foi levantado pelo deputado Barbosinha (DEM-MS) na sessão desta terça-feira (4), externando a preocupação em relação aos mais de 200 acadêmicos que estão vivendo essa situação na cidade de Dourados por não poderem frequentar os hospitais para a atividade prática da profissão pela falta de imunização contra o coronavírus.  

“Ainda não há um cronograma definido para que esses estudantes recebam a vacina aqui em Dourados. Esses alunos estão privados da prática da medicina, com seus estágios atrasados, por não terem recebido a dose da vacina. Este é um assunto de interesse público e por isso deve ‘ganhar eco’. Conclamo o secretário de Saúde de Dourados, Edvan Marcelo Morais Marques e o prefeito Alan Guedes para que desenvolva, urgente, um plano de vacinação dos acadêmicos de saúde da nossa Dourados para que eles possam, através da prática, serem inseridos no sistema de saúde”, defendeu o deputado douradense em sua fala na sessão.

No município, até o momento, não foi divulgado nenhum cronograma de imunização dos estudantes da área de saúde. Na Capital esses acadêmicos já começaram a receber a vacina.  

Barbosinha disse que chegou entrar em contato com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende para questionar o motivo de os acadêmicos de Dourados ainda não terem recebido a vacina. O parlamentar foi informado que as doses do imunizante são encaminhadas aos municípios que administram a aplicação.  

O Plano Nacional de Imunização (PNI) garante a vacinação de “acadêmicos em saúde e estudantes da área técnica em saúde em estágio hospitalar, atenção básica, clínicas e laboratórios”, cenário que já é realidade na Capital, mas não se repete em Dourados, segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul e que passa por um caos na área de saúde com a falta de médicos para atendimento na Unidade de Pronto Atendimento.  

Para esconder a carência na gestão de saúde do Município, o deputado relatou que no último domingo a Secretaria de Saúde de Dourados precisou fazer uma manobra. Sem médico para atender nos postos de saúde e na Unidade de Pronto Atendimento Médico (UPA) o atendimento de urgência e emergência foi transferido para o Hospital da Vida.  

“Isso caracteriza a falta de gestão do município. Falta de competência e esses estudantes poderiam, muito bem, estar contribuindo com o atendimento e não podem. Os hospitais não permitem que os alunos entrem no ambiente hospitalar por não terem recebido a dose do imunizante”, explicou o deputado.  

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