Em Capão Bonito, São Paulo, uma fazenda trabalha há mais de 30 anos com o cultivo de hidropônicos, em uma estrutura que ocupa 70 mil metros quadrados. E o que é produzido nesse espaço é para atender principalmente o mercado paulista.
A hidroponia não depende do solo. Tudo é feito por meio de soluções que, além de água, contêm os nutrientes essenciais para o crescimento das plantas.
Luiz Fernando Calderaro conta que, com esse sistema, é possível ter mais controle sobre as plantações, podendo fazer ajustes para acelerar ou desacelerar o desenvolvimento das plantas.
Desde que a pandemia começou, as atividades vêm passando por adaptações. As vendas caíram pelo menos 30% e, para evitar desperdícios, foi preciso investir no plantio programado. Tudo que entra ou sai das estufas é planejado.
A intenção é plantar e colher apenas o necessário para atender à demanda, principalmente nos meses mais frios.
Os gastos para manter esse tipo de cultivo e garantir a qualidade da produção refletem no bolso do consumidor.
Os hidropônicos estão mais caros esse ano e o mercado cada vez mais competitivo.