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Quarta, 04 de dezembro de 2024

Vítimas de violência doméstica podem realizar consulta para cirurgia reparadora.

Assim, o apoio das secretarias de saúde do município de Campo Grande e do Estado se torna essencial para uma rede de atendimento digna, bem estruturada e multidisciplinar.

04 de ago 2023 - 08h:25 Créditos: Redação
Crédito: Divulgação

Reunião realizada no Tribunal de Justiça de MS serviu para operacionalizar o projeto que oportuniza mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violências doméstica e familiar a passar por cirurgias plásticas reparadoras. 

O Termo de Cooperação que garante esse importante passo para uma superação foi assinado em de maio desse ano pelo Poder Judiciário e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). “Uma proposta maravilhosa pela sua amplitude de atender não só mulheres, mas as crianças também”, observou a coordenadora estadual da Infância e Juventude, desembargadora Elizabete Anache.

Assim, o apoio das secretarias de saúde do município de Campo Grande e do Estado se torna essencial para uma rede de atendimento digna, bem estruturada e multidisciplinar. “Essas vítimas carregam cicatrizes emocionais, psicológicas e físicas”, lembrou a coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, Desa Jaceguara Dantas.

Por isso, participaram da reunião a secretária-adjunta da Sesau, Rosana Leite de Melo; o secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Maurício Simões Corrêa; assessores das pastas municipal e estadual e o membro da SBCP/MS, o médico Cesar Benavides, que além das colaborações técnicas, aproveitou para informar que já contatou um grupo de cirurgiões que aceitou participar de forma voluntária do projeto e que para os procedimentos serão buscados os melhores recursos da cirurgia plástica, independentemente da complexidade.

Para o grande resultado que se espera ficou definido que o TJMS, que já contatou os magistrados para a indicação das vítimas, vai realizar uma triagem capaz de quantificar e qualificar a demanda, levantando caso a caso, para só então encaminhar essa relação para a SBCP.

A expectativa das desembargadoras Elizabete Anache e Jaceguara Dantas, que devem supervisionar esse processo, é de que, pelo menos, as 30 primeiras consultas sejam realizadas ainda neste semestre para que os médicos possam estabelecer a esperada agenda cirúrgica.

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