Crédito: Andressa Anholete O Senado Federal instalou nesta terça-feira (4) a CPI do Crime Organizado, criada após a operação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortes. De acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), a comissão surge para enfrentar grupos criminosos e fortalecer a segurança pública em todo o país.
A CPI é composta por 11 senadores titulares e sete suplentes, com um suplente ainda a ser definido pelo Bloco Resistência Democrática (PSD e PSB). Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito presidente da comissão, enquanto Hamilton Mourão (Republicanos-RS) ocupa a vice-presidência, e Alessandro Vieira (MDB-SE) foi designado relator.
Entre os titulares estão: Márcio Bittar (PL-AC), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Otto Alencar (PSD-BA), Ângelo Coronel (PSD-BA), Marcos do Val (Podemos-ES), Jorge Kajuru (PSB-GO) e Rogério Carvalho (PT-SE). Já como suplentes figuram Jaques Wagner (PT-BA), Randolfe Rodrigues (PT-AP), Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Sérgio Moro (União-PR), Eduardo Girão (Novo-CE) e Esperidião Amin (PP-SC).
A CPI também deve direcionar atenção às fronteiras de Mato Grosso do Sul, segundo senadores do estado. A senadora Tereza Cristina (PP-MS) destacou a importância estratégica da região e a necessidade de atenção especial do Estado brasileiro. De acordo com o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), a comissão representa uma oportunidade de debater o tráfico de drogas, armas e contrabando na fronteira com o Paraguai.
A comissão realiza sua primeira reunião após a instalação e terá a missão de investigar o crime organizado em nível nacional, buscando medidas para reduzir a violência e o impacto das facções na sociedade.
