
Na Índia, os laboratórios do Instituto Serum e Bharat Biotech voltaram atrás nas suas decisões e revolveram exportar as vacinas para outros países, que até então estava proibido.
"Comunicamos nossa intenção de desenvolver e fornecer vacinas contra a covid-19 para a Índia e globalmente. O mais importante é salvar vidas e população de meio de subsistência na Índia e no mundo. Vacinas são um bem público de saúde mundial e têm o poder de salvar vidas e acelerar a normalidade da economia", diz a nota.
A Fiocruz recorreu da decisão, pois a fundação depende da importação da vacina de Oxford até a metade do ano, quando terá condições de produzir o imunizante na unidade de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro.
O Brasil pretende começar a vacinação ainda no mês de janeiro, com dois milhões de doses inicialmente.
O Instituto Serum é o maior produtor de imunobiológicos do mundo, que fabrica, inclusive, a vacina tríplice viral utilizada no Brasil. O objetivo do governo indiano, segundo o diretor-executivo do Serum, Adar Poonawalla, é garantir as primeiras 100 milhões de doses de produção local.