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Quarta, 04 de dezembro de 2024

Segundo OMS Ômicron não é apenas um resfriado comum

A principal epidemiologista da Organização Mundial da Saúde reforçou com todas as letras: a ômicron não é um resfriado comum.

05 de jan 2022 - 07h:54 Créditos: G1
Crédito: Assessoria

Segundo a OMS estudos indicam que a ômicron causa uma Covid mais leve, a doença não é um resfriado comum. O gerente de Incidentes da OMS, Abdi Mahamud, alertou: “Onde quer que a ômicron chegue, é questão de semanas para ela se tornar dominante”.

Ele deu o exemplo da Dinamarca, um dos países com a maior concentração de casos do mundo. Lá, a variante alfa levou cerca de duas semanas para dobrar o número de casos. A ômicron fez isso em apenas dois dias. E frisou: “Mesmo com olhar histórico na literatura, nunca vimos um vírus tão transmissível em um surto”.

Abdi Mahamud destacou que estão surgindo mais e mais estudos indicando que a ômicron afeta especialmente a parte superior do aparelho respiratório, provocando sintomas mais leves, ao contrário de variantes anteriores, que afetavam os pulmões e provocavam pneumonias severas.

O gerente de incidentes da OMS disse que essa pode ser uma boa notícia, mas precisamos de mais estudos para comprovar isso. A certeza até aqui é da importância da vacinação.

“Temos um bom número de estudos reforçando o que vimos da África do Sul: que a vacina protege contra hospitalizações, doenças graves e morte, e é para isso que elas foram desenvolvidas”, ressaltou.

Nas palavras dele, o desafio é fazer a vacinação alcançar as populações vulneráveis.

A principal epidemiologista da Organização Mundial da Saúde reforçou com todas as letras: a ômicron não é um resfriado comum. Em uma rede social, Maria Van Kerkhove postou que, embora alguns relatórios indiquem um risco reduzido de hospitalização pela ômicron em comparação com a delta, ainda há muitas pessoas contaminadas, doentes e morrendo.

A líder técnica da OMS também escreveu que casos de infecção por coronavírus e influenza podem ser e têm sido registrados na pandemia. Van Kerkhove avisou que, com mais pessoas se misturando, com uso limitado das medidas sociais e de saúde pública, com os vírus da gripe e da Covid circulando ao mesmo tempo, vamos ver mais casos de dupla infecção.


Fonte G1. Publicação Daiane Schuindt

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