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Segunda, 23 de dezembro de 2024

Suposto assessor de vereador da Capital é preso com comparsa por tráfico de drogas

Na casa do autor, foram apreendidas duas caixas contendo mais de 40 quilos de pasta base de cocaína

05 de jan 2022 - 08h:06 Créditos: Enfoque MS
Crédito: Divulgação

Um suposto assessor de vereador de Campo Grande, 31 anos, foi preso juntamente com um comparsa, 32, na noite de ontem (4), pelo crime de tráfico de drogas. Na residência localizada na Rua Dr. Torres, no Jardim São Conrado, foram achados mais de 40 quilos de pasta base de cocaína pela equipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Segundo informações do boletim de ocorrência, registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, relata que uma equipe do Canil do Choque realiza rondas pelo bairro, quando por volta das 20h30, notaram um veículo GM Prisma saindo em alta velocidade da casa do suposto assessor e presidente de bairro.

Os policiais militares abordaram o veículo, não sendo nada de irregular localizado. Questionado, o motorista disse que teria pego carro emprestado de seu amigo que mora na residência de onde havia saído em alta velocidade.

Ao retornarem no endereço indicado, foi localizado o proprietário do imóvel junto ao portão da casa, que confirmou o empréstimo do veículo e ainda disse que o seu amigo tem livre acesso à casa.

Em uma busca pela residência, com autorização do dono, os policiais localizaram no quintal próximo a varanda, duas caixas de papelão, contendo 41 tabletes de pasta base de cocaína, pesando 41,5 quilos.

Novamente questionado o suposto assessor, afirmou que não sabia o que existia no interior das caixas e que elas foram deixadas pelo seu amigo. Por sua vez, o comparsa, relatou que é funcionário do assessor e que teria recebido uma ligação dele para pegar umas doações no Bairro Santa Luzia. Ainda disse que foram junto até o bairro e lá pegaram as caixas que foram descarregadas na casa do amigo, onde foram apreendidas.

No trajeto para a delegacia, segundo registro policial, o assessor e presidente de bairro, teria ofertado cargo comissionado para esposa do comparsa, com propósito dele assumir a propriedade do entorpecente.

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