Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9 anos, ou seja, mãe e filha, que estavam desaparecidas desde novembro de 2020, em Pompeia, interior de São Paulo, podem ter cavado as próprias covas, de acordo com relatos de familiares.
A mulher foi morta, pelo marido, o psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, com golpes de facada e a criança com uma pancada na cabeça. Elas estavam em estado avançado de decomposição.
A polícia investiga se a filha de 16 anos da vítima também teve envolvimento nas mortes. Ela foi apreendida e está na Fundação Casa de Araçatuba e só vai falar sobre o caso em juízo.
Investigações estão sendo apurada para saber se a adolescente tinha um caso com o seu padrasto.
Segundo relatos, o casal se conheceu quando a vítima estava saindo de outro relacionamento conturbado e ela tinha acabado de perder a sua mãe também.
Depois de três meses de relacionamento eles foram morar juntos. E há cinco anos o pai da mulher viu a jovem de 16 anos dando um beijo na boca do padrasto. A mãe não acreditou quando seu pai contou o ocorrido.
Na semana do assassinato, eles iriam reformar a casa, compraram telhas e refizeram a área de serviço.
Antes do desaparecimento, a irmã diz que vizinhos viram Cristiane trabalhando para retirar terra do quintal. "A minha irmã cavou a própria sepultura. À meia-noite, a minha irmã cavou a sepultura dela, arrancou toda a terra, jogou tudo lá pra frente. Bateu massa, concreto, nesse dia. No outro dia, a minha irmã não bateu massa. Quem bateu massa pra ajudar a preencher o buraco foi a filha”.
A irmã pensava que as duas estavam em cárcere e privado, pois nunca mais foram vistas.
Cristiane foi encontrada enterrada debaixo de um concreto. Foi preciso usar uma máquina retroescavadeira para localiza-la.
Horas depois, a polícia encontrou o corpo da criança, em uma cova de 1,5 metro de profundidade.
Em depoimento, Fabrício e a adolescente alegaram que Cristiane tinha saído de casa com um outro homem e levado a filha com ela. Nas redes sociais, a família aparece sempre junta e sorrindo. No entanto, nos meses de dezembro e janeiro, a polícia identificou movimentações bancárias na conta da vítima. O carro de Fabrício foi visto pela última vez em Presidente Prudente, no oeste paulista.