Nove mil garrafas de vinhos foram apreendidas pela Polícia Federal na 3ª feira (4.abr), em uma operação que busca desmantelar um esquema de comercialização de vinhos contrabandeados do exterior e vendidos no Rio de Janeiro com até 50% do valor refrente ao preço médio. As garradas apreendidas tinham um valor aproximado de R$ 3 milhões, segundo a PF.
A polícia informa que na ação foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em endereços no município do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A Justiça ordenou também o bloqueio das redes sociais das empresas investigadas, por onde os vinhos eram anunciados.
A operação, deflagrada em quatro frentes, contou com equipes da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal e recebeu o nome de rótulos de vinhos importados: Bodegas, Estero, Perlage e Cédron.
Investigação
A Receita Federal informou, por meio de nota, que as empresas alvo da investigação atuavam no comércio de vinhos contrabandeados por meio de contas no Instagram ou telefone celular, via WhatsApp.
As mercadorias vendidas, quase em sua totalidade, relatou a Receita, eram compostas de vinhos que ingressaram irregularmente no Brasil sem o recolhimento dos tributos e sem a anuência e controle do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Como saber se o vinho não é contrabandeado
A Receita Federal explicou que os vinhos importados regularmente devem possuir, além do controle do MAPA, algumas informações no rótulo e na garrafa. São elas:
- Contrarrótulo em português indicando o nome do importador
- Registro no MAPA
- Nomenclatura de acordo com os padrões de identidade de qualidade
- Lista de ingredientes
- Identificação do lote
- Prazo de validade
- Graduação alcoólica