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Sábado, 05 de julho de 2025

Com a chegada do frio, consumo de legumes cresce e o de frutas despenca em MS

No inverno, vendas de batata, abóbora e alho crescem, enquanto frutas como melancia registram queda de até 70%.

05 de jul 2025 - 08h:28 Créditos: Cg News
Crédito: Batata é um dos legumes mais procurados durante o inverno na Ceasa/MS. (Foto: Divulgação)

Dados da Ceasa-MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) indicam que, no inverno, o consumo de legumes aumenta no Estado, enquanto o de frutas sofre queda. Segundo o diretor de Abastecimento e Mercado da Ceasa, Fernando Begena, os legumes mais procurados nesse período são abóbora, cenoura e batata. O levantamento também aponta aumento na procura por temperos verdes, como salsinha, cebolinha e coentro, ingredientes comuns em sopas e caldos, bastante consumidos nos dias frios.

Em uma das empresas que atuam na central de abastecimento, a venda de produtos como batata-doce, abóbora comum, cabotiá e alho cresceu 30% neste início de inverno.

“No frio, os clientes tendem a adotar uma alimentação mais ‘pesada’, com mais condimentos e legumes cozidos em caldos”, explica Edson Carlos, empresário que atua na Ceasa-MS.

Por outro lado, enquanto a procura por legumes e algumas verduras aumenta, o consumo de frutas diminui. Empresários do setor relatam que precisam reduzir os preços para atrair clientes. É o caso de Ruan Carlos Souza, gerente de um hortifruti, que destaca queda de até 70% na venda de frutas, principalmente a melancia.

“Por ser uma fruta muito refrescante, o cliente prefere consumi-la no calor, então é natural uma queda nas vendas nesse período. A redução chega a 70% e, como a procura diminui, baixamos os preços para atrair mais consumidores”, afirma o gerente, que colocou o quilo da melancia a R$ 1,50, em média.

No setor de bananas, o inverno exige atenção redobrada à qualidade dos produtos, devido às doenças que afetam algumas regiões produtoras com a queda de temperatura.

“Algumas regiões de onde trazemos mercadorias acabam enfrentando doenças nesse período. E, mesmo com a queda no consumo, conseguimos manter a qualidade e atender o público que não deixa de comprar banana”, relata Wandré Barbosa, proprietário.

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