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Sexta, 19 de abril de 2024

Jair Bolsonaro, Eduardo Riedel e Tereza Cristina formalizam aliança

Coligação terá Eduardo Riedel ao governo, com vice do Republicanos, e Tereza Cristina (PP) vai ao Senado com Tenente Portela (PL) como suplente

05 de ago 2022 - 13h:46 Créditos: Correio do Estado
Crédito: Correio do Estado

A aliança do PSDB com os partidos conservadores que estão com Jair Bolsonaro definiu, ontem (4), os candidatos que faltavam para a disputa das eleições de outubro e praticamente definiu o quadro da votação de daqui a dois meses. 

Conforme o Correio do Estado adiantou com exclusividade, o tenente da Reserva do Exército Brasileiro Aparecido Andrade Portela (PL) foi confirmado na primeira suplência de Tereza Cristina (PP) em sua candidatura ao Senado.  

Também ontem, o Republicanos indicou o bispo da Igreja Sara Nossa Terra, Marcos Vitor, da cidade de Dourados, para ser o vice de Eduardo Riedel na eleição para o governo do Estado. Para a confirmação de Marcos Vitor como vice de Riedel, porém, ainda resta o aval do PSDB na convenção marcada para as 10h desta sexta-feira (5), em Campo Grande.  

Durante a convenção do PL, ontem, em que Tenente Portela foi confirmado como o primeiro-suplente da candidatura de Tereza Cristina ao Senado, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez uma chamada de vídeo com o presidente do PL em Mato Grosso do Sul, Rodolfo Nogueira, e, na ocasião, saudou Tereza Cristina, Portela e Eduardo Riedel e ainda chamou Eduardo Riedel de “nosso governador”.  

“Um abraço especial para o Eduardo Riedel, o nosso pré-candidato ao governo do Estado, ao meu amigo Portela, que vai fazer essa dobradinha com a Tereza, e todos aí em Mato Grosso do Sul. Que Deus ilumine todos vocês”, disse.

Força

A aliança de partidos como PSDB, PL, Republicanos, PP, entre outros, deve colocar ainda mais pressão na candidatura do deputado estadual Capitão Contar (PRTB), que será o último a realizar a sua convenção, nesta sexta-feira, às 18h.  

No evento de ontem do PL, ainda havia políticos conhecidos pela fidelidade ao presidente, como o deputado estadual Coronel David, que é candidato à reeleição; o deputado federal Loester Trutis, que também é candidato à reeleição e integra a frente Lealdade Acima de Tudo, idealizada pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP); e o candidato a deputado federal Marcos Polon, que tem sido alçado no cenário nacional pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ligado ao lobby armamentista.  

Interlocutores do presidente da República e de Riedel e Tereza Cristina disseram que a força da chapa lançada por PP, PL, Republicanos e PSDB esvazia bastante a chapa de Contar, que também apoiará Bolsonaro, mas que não receberá o mesmo apoio de forma recíproca.  

Em entrevista ao Correio do Estado, Tenente Aparecido Andrade Portela disse ter ficado honrado com a missão dada pelo presidente Jair Bolsonaro e por Tereza Cristina, para ser o primeiro-suplente.  

“Minha amizade com o Jair Bolsonaro é desde que nos conhecemos, em 1979. Eu era motorista dele, e tudo o que consegui no Exército Brasileiro devo muito ao apoio dele. Vou honrar essa missão com muito compromisso e responsabilidade”, disse.  

Coronel David estava entusiasmado com a convenção de ontem. “Isso mostra que o PL virá muito forte para este ano e que iremos reeleger Jair Bolsonaro”.  

O deputado federal Loester Trutis também disse que os princípios defendidos por Bolsonaro representam o que a população deseja. “As pessoas querem liberdade, um Brasil cada vez mais seguro. O Bolsonaro tem lutado incansavelmente para melhorar o Brasil”, disse.  

Outras Convenções

Ainda estão previstas outras três convenções para hoje. Pela manhã, o MDB confirmará a candidatura de André Puccinelli ao governo de Mato Grosso do Sul. Ele tentará seu terceiro mandato no cargo.  

Nesta semana, o Correio do Estado também divulgou em primeira mão que a vice de Puccinelli deve ser sua ex-secretária de Assistência Social, Tânia Garib. O MDB vai se coligar com o Solidariedade.  

Pela manhã, ainda está prevista a convenção do Avante. O partido, que no plano nacional vai apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), depois de confirmada a desistência do deputado federal André Janones (Avante-MG), deve lançar o procurador de Justiça Sérgio Harfouche como candidato ao Senado.  

Em Mato Grosso do Sul, porém, a tendência é de que Harfouche apoie Bolsonaro, e não Lula, como fará Janones, que até esta quinta-feira era candidato à Presidência da República.  

O último a realizar convenção é o PRTB, do deputado estadual Capitão Contar. 

Mato Grosso do Sul deve ter sete candidatos ao governo  

– Adonis Marcos (Psol);

– André Puccinelli (MDB);

– Eduardo Riedel (PSDB);

– Giselle Marques (PT);

– Marquinhos Trad (PSD);

– Rose Modesto (União Brasil);

– Renan Contar (PRTB).

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