O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) foi às ruas na manhã desta segunda-feira (5) para cumprir ao menos dez mandados de prisão e busca e apreensão em um presídio de Campo Grande, que mira a atuação de um policial penal, que facilitava situações para os internos.
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denominou como 'Operação Bilhete'. A deflagração conta com dois mandados de prisão preventiva, cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de medidas cautelares diversas à prisão.
Durantes as investigações, o Gaeco mirou a atuação de um policial penal lotado no Presídio da Gameleira, onde repassava informações e fornecia de aparelhos celulares, inclusive para operacionalização de homicídios de outros policiais penais.
As mensagens que chegavam até o agente público eram de integrantes de organização criminosa que são investigados da Operação Omertà, assim como integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O nome da Operação faz alusão ao meio utilizado pelos presos para transmissão de ordens para o mundo externo, com o apoio do policial penal.