
O vice-presidente Hamilton Mourão, presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, afirmou nesta segunda-feira (5) que a presença de militares na Amazônia em ações de combate ao desmatamento será prolongada até o fim de 2022. A declaração foi dada em entrevista à Rádio Eldorado.
“As operações de comando e controle irão prosseguir, sem intervalo, até o final de 2022. Essa é a nossa forma de agir, em termos de repreensão", disse.
A intenção de manter os militares na Amazônia está prevista no plano de metas enviado pelo Conselho ao Ministério da Economia, em agosto. No item que trata da missão da Operação Verde Brasil 2, decretada pelo presidente Jair Bolsonaro neste ano e que autorizou o emprego das Forças Armadas no combate ao desmatamento e a queimadas, o conselho prevê a permanência dos militares nesse tipo de ação até dezembro de 2022.
Na entrevista nesta segunda, Mourão afirmou que além da atuação de militares, o governo também pretende combater o desmatamento com a regularização fundiária e com a conscientização de produtores rurais, no sentido de não utilizarem o fogo em seus processos produtivo.
"A ministra Tereza Cristina, da Agricultura, tá praticamente concluindo o planejamento para que nós consigamos finalmente destravar a regularização fundiária, dentro da legislação que está em vigor", afirmou.