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Quinta, 12 de dezembro de 2024

Elizabeth II completa 70 anos de reinado, um recorde de longevidade no trono

Marca da monarca só é superada pelo rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, que se manteve no trono por 70 anos e 4 meses

06 de fev 2022 - 09h:27 Créditos: Enfoque MS
Crédito: Reprodução/ Joe Giddens/Getty Images

Neste domingo (6), a Rainha Elizabeth II completa 70 anos de reinado, tornando-se a primeira monarca britânica a celebrar um Jubileu de Platina. Um recorde entre todos os monarcas em exercício, superado apenas, na história contemporânea, pelo rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, que se manteve à frente da coroa por 70 anos e quatro meses.

Nascida em 21 de abril de 1926, Elizabeth subiu ao trono aos 25 anos, em 6 de fevereiro de 1952, após a morte de seu pai, George VI.  

Em 9 de setembro de 2015, ela bateu o recorde de longevidade no trono da Inglaterra, até então detido por sua tataravó, a rainha Vitória, que reinou de 1837 a 1901. Elizabeth 2ª tem 95 anos e é a governante mais velha em exercício.

Nos últimos 70 anos, o mundo passou por diversas mudanças, mas ela permaneceu firme à frente da monarquia britânica. Ela ainda presenciou fatos como o fim da União Soviética, da Iugoslávia, o começo e o fim da ditadura militar no Brasil, além de vários outros acontecimentos que estamos acostumados a ver em livros de história.

Um pouco da sua trajetória

Em 11 de dezembro de 1936, com apenas 10 anos de idade, Elizabeth se torna herdeira da coroa quando seu pai, George 6º, chega ao trono. Isso só ocorreu porque o tio de Elizabeth, Edward 8º, renunciou para casar com Wallis Simpson, que era americana e tinha se divorciado.

Elizabeth se casa com o príncipe Philip da Grécia e Dinamarca, seu primo de terceiro grau, em 20 de novembro de 1947. O príncipe Charles, herdeiro do trono, nasce em 1948, seguido por Anne em 1950, Andrew em 1960 e Edward em 1964.

No ano de 1952, quando estava no Quênia com Philip, em substituição ao pai doente durante uma viagem oficial pela Commonwealth, Elizabeth é informada sobre a morte do rei e se torna rainha com apenas 25 anos. No ano seguinte, após o período de luto, Elizabeth é coroada rainha. A cerimônia, na abadia de Westminster, é transmitida ao vivo no rádio e na televisão.

Em 13 de maio de 1977, a rainha celebra o jubileu de prata (25 anos no trono), acompanhado por 500 milhões de espectadores na televisão. Vale ressaltar que, nesse mesmo ano, o grupo de punk rock Sex Pistols lançou o irônico single God Save the Queen, que tem o mesmo título do hino nacional britânico. A canção compara a realeza britânica a um “regime fascista” e diz que a rainha “não é um ser humano”.

No mês de dezembro de 1992, a monarca cita o “annus horribilis” (“ano horrível”, em latim) em seu discurso de Natal, marcado pelas separações de Charles e Andrew, assim como divórcio de Anne e um incêndio no Castelo de Windsor.

Já em 31 de agosto 1997, a princesa Diana, então esposa de seu filho Charles, morre em um acidente de carro em Paris e gera imensa comoção popular. Na contramão da população britânica, Elizabeth teve uma reação indiferente à morte da nora e gerou diversas críticas.

Seu neto, Harry, se casa no ano de 2018 com a atriz americana negra Meghan Markle. O feito foi considerado um símbolo da modernização da monarquia britânica. Dois anos depois, Harry e Meghan abandonam a monarquia e se mudam par os Estados Unidos, ato considerado uma enorme desonra para a família real britânica. Nos EUA, os dois criticaram publicamente a família real e fizeram, inclusive, acusações de racismo contra uma pessoa não identificada.

No ano passado, em 9 de abril, morre seu marido, o príncipe Philip, aos 99 anos. A partida do monarca deixa um “enorme vazio” na vida da monarca, segundo um de seus filhos.

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