Foi preso na manhã desta sexta-feira (6), o guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, de 35 anos, que matou a ex-namorada e o amigo dela, no dia 29 de fevereiro, e estava foragido desde então. Ele foi preso em Campo Grande, e encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), sendo escoltado pelos colegas de trabalho.
De acordo com a reportagem do Midiamax, colegas de profissão de Valtenir estavam negociando com ele, para que se entregasse, e então, aceitou se apresentar desde que fosse com os colegas de farda. Na manhã de hoje, ele teria ido até a base da guarda no Aero Rancho, onde trabalhava, e se entregado.
Ontem (5), uma força policial chegou a ser montada para tentar encontrar o guarda. As buscas foram feitas na região do Aero Rancho, mas ele não havia sido localizado, apenas pertences dele foram encontrados em uma casa. Até um helicóptero foi usado.
A delegada que cuida do caso, Sueili Araújo não deu detalhes da prisão do guarda, que entrou pela porta lateral da delegacia e foi levado para a sala, onde presta depoimento, conforme o site.
No dia do crime, Valtenir chegou no local e conversou por cerca de meia hora com a ex-namorada Maxelline da Silva Santos, tentando reatar o relacionamento. A conversa, de acordo com a delegada Sueli Araújo Lima, foi inicialmente calma. No entanto, houve desentendimento após ele querer levar a vítima a força do local. Ela dizia “eu não quero”, destacou a polícia.
Ao ver a situação, ainda segundo o Midiamax, a amiga tentou conter os ânimos, momento em que Valtenir sacou a arma de fogo e desferiu o primeiro tiro contra a amiga da ex. Em seguida, o esposo da jovem que foi baleada, saiu na porta para ver o que estava ocorrendo, quando também foi atingido por um segundo disparo. Ele não resistiu ao ferimento e morreu. Durante esse tempo, Maxelline tentava conter Valtenir pedindo para ele parar, chegando a segurar o braço dele.
No entanto, o autor desferiu o terceiro disparo, quase à queima-roupa, na cabeça da ex-namorada, depois fugiu em um carro. Ainda, conforme a investigação, as testemunhas que presenciaram tudo a distância de alguns metros já estava no carro, pois tinham se despedido. O motorista arrancou com o veículo e retornou, mas o autor tinha fugido.
“Todos temeram pelas suas vidas, numa situação de muito pânico”, destacou a delegada Sueli.