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Sexta, 05 de julho de 2024

Jornalista torturada por namorado relata ameaças no hospital: ‘Um dia tu sai’

Por conta das lesões, a vítima precisou passar por uma cirurgia reparadora. “Meu maxilar foi refeito com titânio”, contou ao Uol.

06 de mai 2022 - 09h:13 Créditos: Isto é
Crédito: Isto é

A jornalista Luka Dias, de 37 anos, que foi agredida e mantida em cárcere privado por três dias pelo então namorado Fred Henrique Moreira Lima, de 30 anos, revelou que recebeu ameaças dele enquanto estava internada no hospital, no Rio de Janeiro (RJ). De acordo com a vítima, o homem também chegou a tentar entrar na unidade de saúde como acompanhante dela. As informações são do Uol e do G1.

“Tu merece. Um dia tu sai. Hospital não é eterno”, escreveu Fred Henrique enquanto Luka ainda estava hospitalizada. A jornalista passou cinco dias internada no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI). Ela teve traumatismo craniano, fratura da mandíbula e diversos hematomas pelo corpo devido às agressões.

Por conta das lesões, a vítima precisou passar por uma cirurgia reparadora. “Meu maxilar foi refeito com titânio”, contou ao Uol. 

Relembre o caso

Fred Henrique Lima Moreira foi preso por policiais da 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana) na terça-feira (3) por tentativa de feminicídio, estupro, cárcere privado e tortura contra a namorada. Segundo as investigações, ele manteve a mulher durante três dias dentro do seu apartamento na rua Barata Ribeiro, na zona sul do Rio de Janeiro. Ela foi agredida, principalmente na cabeça, com um cassetete e um soco-inglês.

Na última sexta-feira (29), a vítima conseguiu fugir do apartamento e pediu ajuda ao porteiro do prédio.

A delegada Natacha Alves de Oliveira, titular da 12ª DP, relatou que Fred demonstrou um perfil violento nos últimos oito meses do relacionamento. Inclusive, a primeira agressão aconteceu no dia 31 de dezembro de 2021. Um outro episódio ocorreu no dia 26 de abril, ele começou a acusar a namorada de infidelidade e a golpeou com o cassetete nas pernas, costas e cabeça.

No dia seguinte, ao acordar, a vítima tentou gritar por socorro e recebeu um golpe de mata-leão por pelo menos três vezes.

Fred ainda teria puxado a namorada pelos cabelos e a arrastado pelo chão. Nesse momento, ele deu um golpe em sua cabeça e ela desmaiou.

 

Prisão temporária mantida

Nesta quinta-feira (5), em audiência de custódia, a prisão temporária do agressor foi mantida. Conforme as autoridades, o homem já foi preso três vezes pela polícia do Rio de Janeiro.

Fred Henrique de Lima foi indiciado pela primeira vez aos 18 anos, em 2010, quando respondeu a um processo por lesão corporal contra os avós. Por conta disso, foi condenado a se apresentar à Justiça mensalmente. No mesmo ano, foi preso em flagrante por roubar uma moto em Copacabana, zona sul do Rio, mas conseguiu uma pena de prestação de serviço à comunidade por ser réu primário.

No ano seguinte, em 2011, foi acusado de violência doméstica contra a mulher ao agredir a mãe de um dos seus filhos. Por ciúmes, Fred Henrique deu diversos socos e esquentou uma panela vazia para colocar nas pernas e costas da vítima. Foi condenado a um ano de prisão, mas acabou beneficiado com o regime aberto.

 

Em 2017, ele foi preso em flagrante por associação com o tráfico, novamente em Copacabana. Com Lima, foram encontrados cocaína, uma balança, dinheiro e um revólver, além da tentativa de subornar os policias que o prenderam. Foi considerado reincidente e condenado a 10 anos de pena em regime fechado.

 

Ainda de acordo com o G1, em 2020 teve mais dois casos. No primeiro, a suspeita de crime de lesão corporal em uma namorada, que alegou ter sido agredida com socos e golpes de telefone na cabeça. Depois, agrediu a mãe de seu outro filho, que foi resgatada ao pedir ajuda ao ex-marido. 

Relembre o caso

Fred Henrique Lima Moreira foi preso por policiais da 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana) na terça-feira (3) por tentativa de feminicídio, estupro, cárcere privado e tortura contra a namorada. Segundo as investigações, ele manteve a mulher durante três dias dentro do seu apartamento na rua Barata Ribeiro, na zona sul do Rio de Janeiro. Ela foi agredida, principalmente na cabeça, com um cassetete e um soco-inglês.

Na última sexta-feira (29), a vítima conseguiu fugir do apartamento e pediu ajuda ao porteiro do prédio.

A delegada Natacha Alves de Oliveira, titular da 12ª DP, relatou que Fred demonstrou um perfil violento nos últimos oito meses do relacionamento. Inclusive, a primeira agressão aconteceu no dia 31 de dezembro de 2021. Um outro episódio ocorreu no dia 26 de abril, ele começou a acusar a namorada de infidelidade e a golpeou com o cassetete nas pernas, costas e cabeça.

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No dia seguinte, ao acordar, a vítima tentou gritar por socorro e recebeu um golpe de mata-leão por pelo menos três vezes.

Fred ainda teria puxado a namorada pelos cabelos e a arrastado pelo chão. Nesse momento, ele deu um golpe em sua cabeça e ela desmaiou.

 

Prisão temporária mantida

Nesta quinta-feira (5), em audiência de custódia, a prisão temporária do agressor foi mantida. Conforme as autoridades, o homem já foi preso três vezes pela polícia do Rio de Janeiro.

Fred Henrique de Lima foi indiciado pela primeira vez aos 18 anos, em 2010, quando respondeu a um processo por lesão corporal contra os avós. Por conta disso, foi condenado a se apresentar à Justiça mensalmente. No mesmo ano, foi preso em flagrante por roubar uma moto em Copacabana, zona sul do Rio, mas conseguiu uma pena de prestação de serviço à comunidade por ser réu primário.

No ano seguinte, em 2011, foi acusado de violência doméstica contra a mulher ao agredir a mãe de um dos seus filhos. Por ciúmes, Fred Henrique deu diversos socos e esquentou uma panela vazia para colocar nas pernas e costas da vítima. Foi condenado a um ano de prisão, mas acabou beneficiado com o regime aberto.

 

Em 2017, ele foi preso em flagrante por associação com o tráfico, novamente em Copacabana. Com Lima, foram encontrados cocaína, uma balança, dinheiro e um revólver, além da tentativa de subornar os policias que o prenderam. Foi considerado reincidente e condenado a 10 anos de pena em regime fechado.

 

Ainda de acordo com o G1, em 2020 teve mais dois casos. No primeiro, a suspeita de crime de lesão corporal em uma namorada, que alegou ter sido agredida com socos e golpes de telefone na cabeça. Depois, agrediu a mãe de seu outro filho, que foi resgatada ao pedir ajuda ao ex-marido.

 

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