Crédito: Linckon Lopes Ontem pela manhã, músicos e demais profissionais da vida noturna fizeram uma manifestação pacífica em frente a Prefeitura. O protesto seguiu pela manhã, cumprindo todos os decretos e protocolos exigidos pelos órgãos da saúde.
Os profissionais, levaram cartazes escritos como "Queremos trabalhar e a música pede socorro" em frente da prefeitura onde cantaram e tocaram músicas enquanto aguardaram posição de algum responsável para atendê-los. Há 5 meses estão parados sem renda alguma, vivendo através de lives, onde arrecadam cestas básicas a classe musical.
A principal reivindicação é o retorno das atividades, pois precisam de renda para quitar dívidas que acumulam desesperadamente nesse época de pandemia, o prolongamento do horário de funcionamento até 23:00 horas, e condições de trabalho. A solução seria algo imediato e de emergência, sem editais que segundo os músicos demoram muito para a contemplação.
Raffa Gaiteiro é um dos músicos afetados com o decreto diário da prefeitura e diz que respeita o decreto, mas que precisa trabalhar. "Estamos cansados de cesta básica, estamos cansado de editais que demoram, queremos trabalhar, a vida noturna não tem essa culpa do avanço de casos do covid-19".
O prefeito Marcos Trad [PSD] mandou um audio pedindo a mudança da data, e justificou que não poderia, pois teria que responder o pedido do MPE, ser contra ou a favor do lockdown na capital.
Algumas propostas foram passada a assessores do gestor, como shows in-driver, lives remuneradas, um auxílio para todos os autônomos que dependem da vida noturna para trabalhar.
Até a publicação desta matéria, a prefeitura de Campo Grande, não se posicionou oficialmente o pedido do Ministério Público.
