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Quinta, 21 de novembro de 2024

Para conter Ômicron, Campo Grande retoma barreiras sanitárias nesta terça

Foco será em voos oriundos de regiões do país onde variante Ômicron foi detectada

06 de dez 2021 - 19h:27 Créditos: Mídiamax
Crédito: Leonardo de França

Com a confirmação da nova variante Ômicron do coronavírus nos 5 continentes, o Brasil teve o primeiro caso confirmado nesta quarta-feira (1º) em São Paulo. Com a presença da variante em solo brasileiro, Campo Grande vai retomar as barreiras sanitárias a partir desta terça-feira (7) no Aeroporto Internacional. O anúncio da retomada das barreiras já havia sido informado no dia 30 de novembro.

Conforme informou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), as barreiras terão início primeiramente no aeroporto, onde haverá equipe realizando a orientação e testagem principalmente de passageiros que desembarcarem de aviões vindo de regiões onde já foi comprovada a circulação desta variante do vírus, como São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. 

Na última semana, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), fez um alerta intensificando a Vigilância em Saúde nos 79 municípios do Estado, principalmente os municípios que fazem fronteira com outros países, como Paraguai e Bolívia.

“Embora não há registro [da Ômicron] no Estado, a recomendação é que os municípios orientem a população quanto ao acesso à testagem, principalmente, nas regiões de fronteira. É importante que a população também conclua ou inicie o esquema vacinal contra a Covid-19”, disse a secretaria em nota, pedindo para aqueles que ainda não se vacinaram tomem a dose do imunizante.

A secretaria também pontua que os moradores prossigam com as medidas de biossegurança, assim como o uso de máscaras, higienização das mãos com frequência e evitem as aglomerações.

Casos no país 

O Brasil confirmou os seis primeiros casos de Covid-19 causados pela variante ômicron do coronavírus. Detectada pela primeira vez na África do Sul no final de novembro, essa nova versão do agente infeccioso vem chamando a atenção de especialistas pela quantidade e pela variedade de mutações genéticas.

Por ora, há suspeitas — mas não confirmações — de que essa variante seja mais infecciosa e consiga "driblar" a imunidade obtida após a vacinação ou a recuperação da Covid-19. A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera desde a semana passada a ômicron como uma "variante de preocupação", e um dos motivos é porque ela potencialmente possa provocar mais reinfecções.

Nos últimos dias, a Ômicron já foi detectada em todos os continentes. Até o momento, a porção sul da África concentra a maioria dos casos.

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