
Erika Guimarães, de 21 anos, prestou depoimento à DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) contra o próprio irmão, acusando-o de ser cúmplice do feminicídio da mãe.
A jovem procurou a DEAM e acusou o jovem de 17 anos, de não fazer nada em relação a tortura de Francielle Alcântara, de 36 anos. E disse que ele pode ter participado da morte da própria mãe.

“Eu acredito, porque fui na casa da minha mãe e vi ela machucada. Ele [irmão] podia sair de casa, mas não fez nada”, pontuou Erika.
O crime
Francielle ficou em cárcere privado sendo vigiada pelo marido por meio de câmeras na casa em que residia no Portal Caiobá. Ela passou por múltiplas sessões de tortura que envolvia choque elétrico e enforcamento.
No dia 25 de janeiro o Samu foi acionado e devido a gravidade das lesões o corpo seguiu para o IMOL. Francielle apanhou tanto nas nádegas que já não havia mais pele e tinha atingido a camada de gordura.
Após a morte da vítima o algoz, seu companheiro Adailton Freixeiro da Silva, de 46 anos, fugiu. Mas antes ele chegou a colocar comprimidos na boca de Francielle, tentando ludibriar o caso para fazer parecer que ela atentou contra a própria vida.
Adailton foi preso em Cuiabá no Mato Grosso enquanto tentava fugir.