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Sexta, 14 de março de 2025

Brasil fica fora da lista de países considerados hostis pela Rússia

Em comunicado divulgado pelo governo russo nesta segunda (7) estão países como Estados Unidos, Japão, Reino Unido e Canadá

07 de mar 2022 - 16h:33 Créditos: R7
Crédito: R7

O Brasil ficou fora da lista divulgada pelo governo da Rússia que indica os países e territórios considerados hostis por apoiarem diretamente a Ucrânia. A relação inclui Estados Unidos, Canadá, Ucrânia e Japão, e foi publicada nesta segunda-feira (7) pela agência de notícias Tass.

Aparecem como países contrários a Putin: Austrália, Albânia, Andorra, Reino Unido, os 27 países da União Europeia, Islândia, Canadá, Liechtenstein, Micronésia, Mônaco, Nova Zelândia, Noruega, Coreia do Sul, San Marino, Macedônia do Norte, Singapura, Estados Unidos, Taiwan, Ucrânia, Montenegro, Suíça e Japão. Todos impuseram sanções econômicas ao governo russo diante da invasão da Ucrânia pelas tropas lideradas por Putin. 



Casa destruída após bombardeio russo nos arredores de Kiev. Neste dia, um ataque aéreo russo matou duas crianças e cinco adultos na região de Kiev e, nos Estados Unidos, um senador pediu aos russos assassinato de Putin

Tanques e soldados russos na Ucrânia. Investida começou na madrugada do dia 24 de fevereiro após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizar uma operação militar na região separatista no leste ucraniano e decretar lei marcial

Bombeiros trabalham em prédio residencial danificado na rua Koshytsa, no subúrbio da capital, Kiev. Neste mesmo dia, enquanto famílias fogem para países vizinhos, homens entre 18 e 60 anos são orientados a permanecer na Ucrânia e lutar







Casa destruída após bombardeio russo nos arredores de Kiev. Neste dia, um ataque aéreo russo matou duas crianças e cinco adultos na região de Kiev e, nos Estados Unidos, um senador pediu aos russos assassinato de Putin

Tanques e soldados russos na Ucrânia. Investida começou na madrugada do dia 24 de fevereiro após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizar uma operação militar na região separatista no leste ucraniano e decretar lei marcial

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Tanques e soldados russos na Ucrânia. Investida começou na madrugada do dia 24 de fevereiro após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizar uma operação militar na região separatista no leste ucraniano e decretar lei marcial


O Brasil não foi mencionado no comunicado. No dia 27 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro disse que o país adotará uma posição de neutralidade em relação ao conflito. O chefe do Executivo brasileiro ressaltou que é preciso agir de forma a não gerar consequências para o Brasil, frisando a importância do setor agropecurário. "A cada cinco pessoas no mundo, uma é alimentada pelo Brasil. Nossa posição tem que ser de bastante cautela", justificou.

Bolsonaro chegou a desautorizar um comentário do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que repudiou os ataques russos e comparou Vladimir Putin ao ditador nazista Adolf Hitler.

O chefe do Executivo federal ponderou que Mourão cometeu uma "peruada". Segundo Bolsonaro, apenas o presidente da República deveria se manifestar sobre o assunto, visto que a Constituição versa que compete privativamente ao presidente manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos.

Leia também: Bolsonaro diz que voo da Ucrânia com brasileiros chega na quinta (10)

"Quem fala desse assunto é o presidente, e o presidente chama-se Jair Messias Bolsonaro, e ponto-final. Então, com todo respeito a essa pessoa [Hamilton Mourão], ela está falando algo que não lhe deve, que não é de competência dela, é de competência nossa. Quem está falando está dando peruada naquilo que não lhe compete", afirmou Bolsonaro.



A invasão

O conflito na Ucrânia começou no dia 24 de fevereiro, quando tropas russas invadiram cidades do país. Até o momento, o número de pessoas que fugiram do conflito ultrapassou a marca de 1,5 milhão, o que faz desta a crise de refugiados que mais cresce desde a Segunda Guerra Mundial, alertou a ONU neste domingo (6).

terceira rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia deve acontecer nesta segunda-feira (7) e terá como assunto principal os corredores humanitários para tirar das cidades em conflito os civis ucranianos.


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