O documentário brasileiro “Na Linha de Frente” sobre profissionais de saúde que responderam à pandemia de Covid-19 recebeu o Grande Prêmio Saúde para Todos da Organização Mundial da Saúde, OMS.
O anúncio foi feito pela agência da ONU, em Genebra, ontem (6).
Mudança climática e saúde
Foram premiadas sete categorias e quatro filmes receberam menções especiais do júri. O evento híbrido contou com atores, produtores e outros participantes.
Esta é quarta edição do festival de filme que recebeu 93 inscrições de curtas com temas que vão da ansiedade e depressão, desafios para pessoas com deficiência até os efeitos da mudança climática na saúde.
Dentre os jurados estão atores de Hollywood como Sharon Stone e Alfonso Herrera, a ativista climática Sophia Kianni além de especialistas e funcionários das Nações Unidas.
Voz para o tema
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse que o festival coloca uma face humana ao trabalho científico da agência e que ouvir a voz das pessoas afetadas pelos problemas de saúde é uma maneira poderosa de aumentar a conscientização para o tema.
Um dos ganhadores, um curta de Bangladesh, tratou da exposição de uma criança ao chumbo de uma fábrica local e das dificuldades de aprendizado e desenvolvimento do menino após o incidente. Outros países, além do Brasil, com produções vencedoras são: Bangladesh, Suécia, Israel, Alemanha e Índia.
O júri também concedeu menções especiais a produções da Guatemala, da França, da Suécia e do Reino Unido.
A lista de ganhadores do Grande Prêmio:
- Jonathan’s Miracle Feet – Serra Leoa
- Na Linha de Frente – Brasil
- One in 36 Million: Story of Childhood Lead Poisoning in Bangladesh – Bangladesh
- When climate change turns violent – Global / Índia
- Vulvo and Dynia – Israel
- Gasping for life – Alemanha
- Mirrors – Suécia