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Quinta, 18 de abril de 2024

Simone Biles busca novos recordes antes de decidir sobre despedida

Quando menina, foi acolhida pelos avós

07 de jul 2021 - 09h:49 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Simone Biles conquistou recordes jamais atingidos por uma ginasta e é projetada como o grande nome para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.

Nem Simone tinha a pretensão de ir tão longe. Tanto que, após a edição japonesa da Olimpíada, há uma boa possibilidade dela deixar de competir, depois de alguns anos de treinamentos duros, desde que ingressou no esporte, com apenas seis anos, em 2003.

Na ocasião, ela foi com sua classe da escola para um ginásio coberto, em um dia chuvoso que provocou o adiamento de uma excursão. E então se deparou com os aparelhos, vendo na barra, no cavalo, nas argolas, objetos tão acolhedores como brinquedos.

Criada pelos avós, Ronald e Nellie, em Columbus, Ohio, onde nasceu em 14 de março de 1997, Biles desde muito menina mostrava aptidão para movimentos como pulos e rodopios.

Nellie, portanto, não se surpreendeu quando, no fim daquele dia cheio de novidades, recebeu um bilhete da professora sugerindo que Biles fosse colocada na ginástica.

O drama da infância de Biles decorre do fato de sua mãe ter sido viciada em drogas, o que a fez perder a tutela dos filhos que, além de Biles, incluem a irmã Adria e outros dois irmãos mais velhos, que foram morar com a tia-avó, Harriet. Ronald e Nellie, acabaram adotando Biles. Já famosa, a ginasta continuou mantendo contato com a mãe biológica.

O fato é que a dureza da infância foi contrastada com o acolhimento de outras pessoas. Aos oito anos, já dentro do esporte, Biles chamou a atenção da professora Aimeé Borman, que passou a ser sua treinadora. E a lhe ensinar várias técnicas.

A primeira conquista de Biles, ainda com 16 anos, foi no Mundial de Antuérpia, em 2013, quando foi campeã no individual geral e no solo.

A partir de então, a americana conquistou mais quatro títulos no individual geral (2014, 2015, 2018 e 2019), o que a fez se tornar pentacampeã mundial na modalidade.

Também é pentacampeã mundial no solo. Além de 2013 ela ficou com o título em 2014, 2015, 2018 e 2019.  

Na trave, ela é tricampeã mundial (2014, 2015 e 2019), além de ser tetracampeã mundial por equipes com os Estados Unidos (2014, 2015, 2018 e 2019) e bicampeã mundial no salto (2018 e 2019).


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