Crédito: A polícia informou que Renato Teixeira conhecia as vítimas por meio de aplicativo de relacionamento. (Reprodução/TV Globo) O garoto de programa Renato Teixeira da Silva, de 35 anos, detido nesta quarta-feira (5) em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, teve prisão em flagrante convertida em preventiva.
Ele foi preso por suspeita de ter cometido dois homicídios. Porém, ao ser levado para a delegacia, confessou, além desses crimes, ter assassinado mais nove vítimas ao longo dos anos. O “serial killer” admitiu, em depoimento oficial, que atacava seus clientes com golpes de faca ou veneno de peixe. O assassino revelou, ainda, que matava suas vítimas no momento em que se sentia contrariado.
“O relato dele é de uma frieza incrível. Ele confessa que se encontrou com uma das vítimas e deu várias facadas por conta de uma discussão. Ele especifica até o tipo de faca que ele gosta de usar, uma de 15 cm, por não ter achado uma de 9 cm”, declarou o delegado Roberto Krasovic, titular do 6º DP de São Bernardo do Campo.
Sem arrependimento ou culpa, Renato afirmou, também, que conhecia as vítimas em aplicativos de relacionamento. Ele mantinha a relação durante determinado tempo e depois as matava. O homem confessou, ainda, que seus alvos eram homens e mulheres e para enganá-los dizia que seu nome era Bruno.
O delegado responsável pelo caso disse que, até o momento, não há indícios de que o criminoso agia por interesse em “questões financeiras”.
O investigador informou que, com a confissão de 11 homicídios, a investigação vai continuar. Ele apelou para que pessoas que tenham informações relacionadas ao suspeito procurem o 6º DP de São Bernardo do Campo.
A prisão
As apurações tiveram início depois do desaparecimento de um homem em São Bernardo do Campo, em dezembro de 2022. Familiares da vítima prestaram queixa e o caso passou a ser investigado.
No desenvolvimento das ações policiais, os agentes descobriram que Renato fez contato com a dona do imóvel que ele alugava e confessou ter enterrado, no local, o corpo de uma pessoa.
A polícia, então, se dirigiu à casa e encontrou o cadáver do homem desaparecido. “Ele sabia que estava sendo procurado e, por isso, flutuava entre cidades, o que demonstra que não tinha receio de ser preso”, afirmou a delegada Kelly Cristina Sacchetto Cesar de Andrade, da seccional de São Bernardo do Campo.
